quarta-feira, 4 de março de 2015

Auditor fiscal é preso acusado de estupro de vulnerável em Londrina

Celso Pacheco/Equipe FolhaA investigação contra a suposta rede de exploração sexual de adolescentes em Londrina teve novo desdobramento nesta terça-feira (3). Três pessoas foram presas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no início da manhã.

A Justiça determinou a prisão preventiva de duas mulheres que seriam aliciadoras no esquema e do auditor fiscal da Receita Estadual, Orlando Aranda, acusado de favorecimento a prostituição e estupro de vulnerável. Ele teria contratado programa sexual com uma menina 13 anos em 2002.

Eliane Ribeiro e Sandra Soares Marquês foram encaminhadas ao 3º Distrito Policial e o auditor fiscal será levado para unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2). 

O auditor da Receita Estadual Luiz Antônio de Souza, pivô da investigação, também teve nova prisão preventiva decretada. Ele está detido desde 13 de janeiro na Penitenciária Estadual de Londrina. 

A rede de exploração sexual investigada pelo Ministério Público teria feito mais de 20 vítimas em Londrina. Até ontem (2), o MP já ofereceu sete denúncias contra os envolvidos. Os quatro denunciados até o momento permanecem presos e estão afastados das funções. 

Luiz Antônio de Souza teria participado de programas sexuais com duas vítimas, sendo uma menor de 14 anos. O fotógrafo e ex-assessor da Casa Civil do Paraná Marcelo Caramori teria se relacionado com quatro meninas, sendo uma menor de 14 anos. Os dois responderão pelos crimes de favorecimento à exploração sexual e estupro de vulnerável. 

O ex-delegado Regional da Receita Estadual de Londrina José Luiz Favoreto Pereira teria participado de encontros sexuais com quatro adolescentes com idades entre 14 e 17 anos. A defesa de Favoreto pediu o habeas corpus, que foi negado pela Justiça. 

O investigador da Polícia Civil Jefferson Pereira dos Santos teria se envolvido com outras duas adolescentes da mesma faixa etária. Os dois foram denunciados por favorecimento à exploração sexual de adolescentes. 

A apuração dos fatos deve se estender com a abertura de novos inquéritos.

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