A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) confirmou, no final da tarde desta terça-feira (30), que os gêmeos Fabiano Marchi Vieria de Gouvêa e Fábio Marchi Vieira de Gouvêa se entregaram na última segunda (29) na Casa de Custódia de Londrina, na região sul. Eles foram condenados em 2013 pela morte da jovem Marisol Lopes Machado, em Arapongas, e desde então eram considerados foragidos.
O homicídio foi cometido por Fábio quando a vítima estava grávida de oito meses. Marisol foi morta com uma facada no pescoço. O crime acabou sendo planejado pelo próprio marido dela, Fabiano, e teria como objetivo ser beneficiado com três apólices de seguros. Porém, a execução foi cometida pelo outro irmão.
Na semana passada, o Tribunal de Justiça manteve a pena de 24 anos para Fabiano e 19 para Fábio.
Abi, Tsuneda, Ieger e Lucca foram condenados por integrarem organização criminosa - Abi, com o agravante de liderar o grupo -, falsidade ideológica e também por se beneficiarem de dispensa ou inexigibilidade ilegal de licitação.
Abi foi sentenciado a oito anos e cinco meses de prisão, inicialmente em regime fechado. Ele também deverá pagar multa de aproximadamente R$ 200 mil.
Tsuneda deverá cumprir seis anos e quinze dias de prisão em regime semiaberto. Sua multa foi estipulada em quase R$ 75 mil. Ieger foi condenado a quatro anos e dois meses, também em semiaberto, além de ter que pagar R$ 45 mil. A pena de Lucca é de seis anos e 15 dias, com multa de quase R$ 74 mil.
Midauar e Delicato foram condenados por integrarem organização criminosa e por se beneficiarem de dispensa ou inexigibilidade ilegal de licitação. A pena do primeiro é de quatro anos e 15 dias de prisão, inicialmente em regime semiaberto, e multa de aproximadamente R$ 93 mil. O segundo deverá cumprir quatro anos, quatro meses e 15 dias de prisão, além de pagar pouco mais de R$ 60 mil como multa.
Baptista foi indiciado apenas por ter se beneficiado fraude na licitação. Ele foi condenado a dois anos e quatro meses de detenção, com início em regime aberto. A multa estipulada para ele foi de R$ 18,7 mil.
Como todos estavam em liberdade quando da publicação da sentença, os sete réus poderão recorrer em liberdade.
Abi foi sentenciado a oito anos e cinco meses de prisão, inicialmente em regime fechado. Ele também deverá pagar multa de aproximadamente R$ 200 mil.
Tsuneda deverá cumprir seis anos e quinze dias de prisão em regime semiaberto. Sua multa foi estipulada em quase R$ 75 mil. Ieger foi condenado a quatro anos e dois meses, também em semiaberto, além de ter que pagar R$ 45 mil. A pena de Lucca é de seis anos e 15 dias, com multa de quase R$ 74 mil.
Midauar e Delicato foram condenados por integrarem organização criminosa e por se beneficiarem de dispensa ou inexigibilidade ilegal de licitação. A pena do primeiro é de quatro anos e 15 dias de prisão, inicialmente em regime semiaberto, e multa de aproximadamente R$ 93 mil. O segundo deverá cumprir quatro anos, quatro meses e 15 dias de prisão, além de pagar pouco mais de R$ 60 mil como multa.
Baptista foi indiciado apenas por ter se beneficiado fraude na licitação. Ele foi condenado a dois anos e quatro meses de detenção, com início em regime aberto. A multa estipulada para ele foi de R$ 18,7 mil.
Como todos estavam em liberdade quando da publicação da sentença, os sete réus poderão recorrer em liberdade.