Familiares de PM acionam o Comando da Polícia Militar por suposta cobrança indevida na Santa Casa de Cornélio Procópio
De acordo com o Capitão Talhetti, o policial militar necessitou de cuidados médicos de emergência e usou o SAS (Sistema de Assistência a Saúde), órgão do Governo do Estado do Paraná que dá benefício concedido gratuitamente a servidores públicos e seus dependentes. Internado durante dois dias, após receber alta, o PM teve que pagar a quantia de oitenta reais pelos serviços de hospedagem da Santa Casa.
O Capitão Talhetti esclareceu que o benefício dá ao usuário o direito de fazer uso de um quarto com dois leitos e banheiro privado e não tendo a disposição, a administração da Santa Casa encaminhou o PM para um apartamento single (suíte com apenas um leito e banheiro privativo) e cobrou por este.
Conforme dita a regra do SAS, em caso do estabelecimento hospitalar não possuir a acomodação prevista em regulamento disponível na intranet, obrigatoriamente o usuário deve ser levado a um quarto de melhor qualidade, sem a cobrança de encargos extras.
Diante do fato e atendendo ao pedido dos familiares do PM, o Comando da Polícia Militar de Cornélio Procópio, acionou oficialmente o Ministério Público, a direção da Santa Casa, o médico responsável pela administração do serviço no município e o SAS, no qual pede esclarecimentos e o ressarcimento ao policial, além de reforçar e garantir que as regras do benefício sejam cumpridas de forma correta.
O Dr. José do Cargo afirmou que em hospitais, os associados dos SAS ficam em enfermarias e a Santa Casa de Cornélio Procópio não possui convênio direto com sistema de assistência aos funcionários públicos estaduais, sendo intermediado pelo Dr. Ferdinando, através da Santa Casa de Londrina, que possui o acordo com o Governo do Estado.
Além disso, salienta o médico, não houve repasse por parte do SAS a Santa Casa de Cornélio Procópio há pelo menos cinco meses e a direção do hospital estuda cancelar o convênio devido os prejuízos que vem sofrendo. Porém negociações ainda estão sendo feitas e a direção deu um prazo final até julho para que o SAS resolva o problema.
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