Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, no presépio mais singelo, 35% do preço são impostos, na árvore de Natal, 39%. Num peru ou pernil de R$ 30, R$ 9 vão para os cofres públicos e de cada R$ 10 gastos num bacalhau, R$ 4 são impostos.
O ministro Guido Mantega anunciou que o IPI dos eletrodomésticos da linha branca, móveis e carros, hoje reduzido, vai voltar ao normal aos poucos. Para carros 1.0 a alíquota, que está zerada, vai para 2% em janeiro, 3,5% em abril e 7% em julho.
O que também deve chegar o ano que vem é a chance de finalmente saber qual é a carga tributária na hora de pagar por um produto ou serviço. Até julho, os impostos terão que estar discriminados nas notas fiscais.
Quem entende do assunto também mede o peso da carga tributária na vida dos brasileiros em dias de trabalho. Hoje os brasileiros trabalham praticamente cinco meses só para pagar os impostos. No Chile e na Argentina, por exemplo, trabalha- se quase dois meses a menos.
Para a tributarista Sueli Angarita, o país precisa de uma reforma tributária. “A carga tributária é realmente alta, em 2010 ela representou 35% do PIB, que é a soma de tudo que o país produz, em 2011 ficou na casa dos 36%”. (Redação G1)
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