De acordo com a advogada Thais Takahashi, especialista em Direito Previdenciário, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, a manifestação é uma tentativa de conseguir mais juízes da área cívil que trabalhe na cidade permanentemente, pois a comarca não conta com um a cerca de dois anos, possuindo apenas um magistrado substituto que visita a município uma vez por semana.
São cerca de 15 mil processos na espera de decisão e somente um juiz não dá conta de tantos papeis. Segundo Takahashi, seria necessários dois magistrados para 1º Vara Cívil e pelo menos um para segunda, visto que esta teve o juiz promovido para outro tribunal.A advogada Maria Oliveira de Souza espera que o problema seja resolvido após a manifestação, pois é dever do Estado garantir o amparo legal para a população conforme ordena Constituição do Brasil.
Maria Oliveira acredita que somente um mutirão de juízes pode resolver o problema que acumulou e para sanar de uma vez a falta de juízes no Estado em geral, o governo deveria abrir concursos públicos.
Conforme declarou Carlos Romeu Teixeira que espera a decisão de um pedido de aposentadoria há três anos, pois INSS negou o benefício, a falta de um juiz o prejudica diretamente, pois ele não tem condições de trabalhar devido ao seu estado de saúde e não tem como sustentar a sua família.
O evento foi marcado devido à presença o Desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo, Corregedor do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná que visitou a cidade na tarde de quinta feira e ouviu o pedido dos advogados e representantes da OAB local.
O desembargador informou que o problema será levado a corregedoria e ele pessoalmente tentará resolver a situação da falta de magistrados em Cornélio Procópio com o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, deslocando a princípio os processos para outros juízes para amenizar o acumulo, tal ação deverá ocorrer já na próxima semana.
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