Durante a madrugada de domingo (24), por volta das 4h20, policiais militares que realizavam guarda na área externa do Setor de Carceragem Temporária de Cornélio Procópio (SECAT), perceberam que um detento de determinada cela tentava apanhar uma sacola ao lado de fora através de uma fisga ou gancho improvisado.
Ao verificarem, os PMs constaram que se tratava de uma sacola contendo 05 aparelhos celulares; dois carregadores; 01 cabo de USB com vários plugs de conexão; 100 gramas de maconha e 01 trouxinha de cocaína. O material apreendido foi entregue aos cuidados das autoridades competente.
Somente no mês de março esta foi à quarta vez que os policiais interceptaram objetos que chegariam ao presos do SECAT.
No dia 03/03 equipe policial interceptou uma sacola de tecido contendo 600g de maconha, talheres, cinco celulares e carregadores que os presos já iam tomando posse.
No dia 11/03 os PMs localizaram escondida ao lado externo de uma das celas, uma sacola contendo: 04 aparelhos celulares; 03 carregadores para os mesmos, além de 02 serrinhas de 300mm; 02 barras de ferro, e dois pedaços de cabo de vassoura.
No dia 18/03, a equipe que faz a segurança na área externa do míni presídio encontrou mais uma sacola contendo uma porção de cocaína, cinco aparelhos celulares, carregadores e chips que chegariam as mãos dos detentos.
O mais incrível que isto vem ocorrendo praticamente toda a semana e ninguém toma uma providência. Talvez isto ocorra por falta de competência, como informou o Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior em uma reunião da Associação dos Municípios do Norte do Paraná (AMUNOP) no último dia 22 em Assaí, quando disse que as prefeituras são incapazes de elaborar projetos para buscar tais recursos, apesar dos prefeitos se cercarem de assessores e secretários que se dizem capazes para ocupar cargo.
Segundo Ratinho Jr., o governo do Estado tem quase R$ 400 milhões à disposição dos municípios, mas os recursos não são liberados por falta de projetos.
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