Festa de estudantes acaba em confusão em casa de show em Cornélio Procópio

Segundo o policial militar Paulo Sérgio, sargento da PM de Cornélio Procópio, a equipe de policiais do 18º BPM foi acionada pelo Conselho Tutelar na tarde de sábado (29), em Cornélio Procópio, para conter baderneiros que tumultuavam uma festa em um estabelecimento no centro da cidade.

De acordo com o policial, no local havia uma grande aglomeração de pessoas, inclusive menores  de idade, o que ocasionou  brigas e uma confusão generalizada, sendo necessário a mobilização de equipes da PM no local antes que algo mais grave viesse a ocorrer devido ao consumo exagerado de bebida alcoólica e substâncias entorpecentes.
Os usuários de drogas foram retirados do local pelos seguranças da festa, dando início a confusão e a polícia interviu, contendo os baderneiros, mas logo após a saída da PM, o tumulto reiniciou, gerando grande transtorno, em uma festa que teria o intuito de arrecadar fundo para formatura de estudantes do Curso Técnico em Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Para Emilin, uma das organizadoras do evento, os menores sempre frequentam festas na cidade, o que para ela é normal e corriqueiro e o pai de uma delas gerou a confusão a encontrar a sua filha na festa sem o seu consentimento. Ele acionou o Conselho Tutelar com o intuito de acabar com evento.

A funcionária do estabelecimento, de nome Denise, relatou que a empresa simplesmente locou o local para o evento, ciente que menores não podem frequentar festas como esta e toda a responsabilidade é dos idealizadores. Tudo isto está bem claro no contrato de locação e a confusão ocorreu fora do ambiente da casa de eventos.

Um dos frequentadores da festa, de nome Wilson, declarou se sentiu prejudicado por ter pago pela festa em sua íntegra, na qual ele queria desfrutar por completo, mas foi impedido pela confusão e ele quer um uma resposta dos organizadores do evento, se houve menores no local, para ele não interessa, Wilsom quer mesmo saber quanto ao prejuízo e se ele vai ser ressarcido.

O caso foi levado para as autoridades cabíveis que devem decidir sobre a questão e quais os procedimentos devem ser seguidos.