De acordo com o delegado Gilson Perdigão, titular da especializada, os adolescentes se conheciam apenas virtualmente. Dois deles eram administradores do perfil Anoncyber & Cyb3rgh0sts. Eles alegaram que fizeram o ataque porque são contra a ação da PM do Rio durante as manifestações. Segundo o delegado, a invasão e divulgação de dados foi realizada depois de uma pesquisa na internet. A polícia informou que um dos jovens é morador da cidade de Assis e os outros vivem nos bairros Grajaú, na Zona Sul da capital, e Vila Aliança, na Zona Leste.
Ainda segundo o delegado, o jovem morador da Vila Aliança foi responsável pela invasão ao site. Ele criou um programa, baixou os arquivos, hospedou em um site da Nova Zelândia, para dificultar a localização do IP, e depois compartilhou o link no perfil do Anoncyber & Cyb3rgh0sts. O jovem do Grajaú usou a mesma ferramenta para baixar os dados do site, mas não chegou a disponibilizar as informações. Já o morador de Assis tentou a invasão, mas não teve sucesso.
Na ação, os policiais apreenderam os computadores dos adolescentes, que estão sendo trazidos para o Rio, onde serão periciados e analisados. Os jovens foram liberados e entregues aos responsáveis. O delegado aguarda a decisão da Justiça para que eles sejam intimados a prestar depoimento.
Na ocasião do ataque virtual, informações, como nome completo, CPF, identidade, e-mail, telefones e até endereços foram expostos através de um link no grupo Anonymous, que possui uma página no Facebook ligada a manifestantes em todo o país.
No link, o grupo exibia foto com a imagem da máscara do “V”, de vingança, com a mensagem: Polícia Rio de Janeiro exposed — em inglês, polícia do Rio de Janeiro exposta. Entre os policiais militares, havia, inclusive, os dados do coronel Luís Castro, comandante-geral da corporação. (Redação O Globo)
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