Apesar de ser apenas um boneco, é o Joca quem ajuda a transmitir a mensagem do Evangelho às crianças e aos mais jovens, sem deixar de despertar a curiosidade dos pais e aos avós.
"O Joca ajuda bastante na interação com as crianças, mas os adultos acabam por ficar mais atentos quando o boneco está na missa", afirmou à Rede Regional Fernando Giuli, que está na paróquia do Cartaxo há cerca de três meses.
Com formação em ventriloquia, este padre, natural de São Paulo, já utilizava o Joca em missas para jovens e catequeses no Brasil.
"Aqui, foi uma surpresa geral quando ele chegou, mas penso que as pessoas estão a reagir de forma muito positiva", afirma Fernando Giuli, que veio para Portugal como missionário e esteve um ano no Entroncamento, antes de chegar ao Cartaxo.
É certo que há também quem coloque reticências à presença do boneco junto ao altar, mas a Diocese de Santarém deu o seu aval à sua utilização do boneco nas eucaristias, onde cumpre o seu papel durante cerca de 10 minutos.
Quando chega a hora da homília, Fernando Giuli recolhe à sacristia por breves momentos e regressa na companhia do Joca.
"Sem nunca mudar a liturgia, é um modo de inovar, de comunicar os valores cristãos às crianças e aos jovens, embora a mensagem também sirva para os adultos", explica o pároco, que tem notado uma maior afluência de fiéis às missas, à medida que a fama do Joca se espalha pelas redondezas.
"Às vezes, até parece que o boneco é mais conhecido que o padre", graceja.
Além de reconfortar o espírito com a palavra bíblica, o Joca não esquece o estômago das crianças.
Antes de sair do altar, faz três perguntas sobre aos mais novos sobre a homília que foi proferida.
Os mais atentos à mensagem e mais rápidos a chegar junto ao boneco para responder corretamente, são recompensados com um chocolate. (Redação Rede Regional)
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