O projeto anexo à licitação já não previa as escadas. O processo definiu que Matinhos contará com cinco unidades, Pontal do Paraná, dez, e Guaratuba, cinco. O objetivo dos postos elevados é dar mais visibilidade aos guarda-vidas, tirando-os da beira da praia.
Mas, diante da equivoco do projeto, a proposta não foi concretizada. A estudante Nathani Cristina da Rocha Paiva, de 22 anos, comenta que a estrutura ofertada para os guarda-vidas não mudou. No Balneário de Shangri-lá, em Pontal do Paraná, posto algum possui escada. “Eu concordo que tem que fazer, é necessário. Mas, ficou inutilizável e vai ficar abandonado, ninguém vai utilizar”, avaliou a estudante.
O Corpo de Bombeiros admite a falha no projeto e afirma que a corporação vai arcar com os custos para que as estruturas estejam completas para este período de maior movimento de turistas.
“É uma falha do processo. Em algum momento ela [a escada] acabou sendo suprimida. Como não são os bombeiros quem fazem, não dá para verificar em que momento houve esta falha, que já está sendo corrigida”, explicou o tenente Fernando Tratch. O edital de licitação foi lançado pela Paraná Edificações, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, responsável pela coordenação das obras e serviços contratados pela adminsitração estadual.
O tenente lembrou que os postos foram pagos sem a escada. Se houvesse a estrutura, complementou Tratch, o valor seria mais caro. “O termo se baseia em questão de madeira. Então, se não foi prevista a madeira, você deixou de pagar pela escada. Se você for analisar, o valor do posto seria mais alto”.
Agora, Corpo de Bombeiros de Pontal do Paraná vai arcar com esta despesa extra. O tenente não sou informar quanto será gasto com cada escada. (Redação G1 Paraná / Foto: Nathani Cristina da Rocha Paiva)
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