Sem nunca ter feito um curso na área, Lucas aprendeu astronomia - e inglês - estudando sozinho, em casa. "Meus pais estudaram até a quarta série e o sonho deles sempre foi ver eu e meu irmão formados", conta o estudante. Para realizar o sonho dos pais, Lucas mudou-se para Curitiba, em 2014, para cursar o Terceirão no Positivo, depois de receber a indicação de uma amiga. "Vim pensando em prestar vestibular na Federal. No Positivo, os professores me incentivaram a tentar o ITA. Agora, depois dessa conquista, pretendo tentar o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)", conta o estudante.
Competições
Para participar da Olimpíada, o aluno tem de estar no terceiro ano do Ensino Médio e nunca ter reprovado. O resultado é baseado na pontuação obtida nas quatro provas realizadas - duas teóricas e duas práticas. Na primeira delas, o aluno precisa conseguir montar o telescópio; já na segunda - a observacional - apontar o céu. "Tive de decorar o céu de lá (Suceava, na Romênia)", afirma Lucas. O estudante já conquistou também a medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), em 2009, e a medalha de ouro na OBA, três anos depois.
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