Segundo o delegado, Everton resistiu à prisão, tendo ajuda de seu pai, de nome Elessandro, que a todo o momento tentava atrapalhar a ação dos investigadores, colocando a população contra a Polícia Civil, algo que eles já fizeram em outra ocasião, onde viaturas da Polícia Militar foram danificadas pelos moradores que tentaram enfrentar e intimidar os PMs de forma agressiva.
Não se intimidando com ameaças e agressões, os PMs foram obrigados a usarem de força moderada para conter o tumulto, chegando inclusive a disparar tiros de advertência para o alto com o intuito de dispersar os arruaceiros, que tentavam impedir a prisão do acusado.
Graças ao fundamental apoio da Polícia Militar, os policiais civis conseguiram realizar o procedimento e encaminhar o acusado até 11ª SDP, juntamente com o material apreendido e seu pai, que agrediu um soldado da PM, onde foram realizadas as devidas autuações.
Conforme relato do delegado João Manuel, o acusado já vem sendo investigado há tempos e a ação policial foi lícita, agindo dentro da Lei, havendo a possibilidade de mais pessoas serem presas.
Na delegacia, Everton tentou se justificar afirmando que a armas e as munições não são de sua propriedade, visto que a casa onde estava não é sua e sim do namorado da irmã, o acusando o morador de estar acostumado a se envolver na compra de armas de fogo.
Para o acusado, seus erros no passado, enquanto menor de idade, não justificam a vida fora da criminalidade a qual ele afirma ter deixado, sendo incriminado injustamente pelo porte das armas.
Cabe frisar, que mesmo com a justificativa de Everton, a operação tinha como intuito a sua prisão, conforme documento expedido pela Justiça, a qual se fazia cumprir através dos policiais civis e as armas foram encontradas no decorrer da ação, complicando ainda mais a sua situação.
No final da ocorrência, em entrevista coletiva para a imprensa local, o delegado chefe salientou que é injustificável que em uma sociedade que clama por segurança pública, a população tente impedir a prisão de qualquer suspeito ou acusado de crimes.
Para o delegado, as policiais civil e militar estão preparadas para enfrentar qualquer tipo de manifestação agressiva por parte de seus integrantes, ou ação de vândalos, recebendo total apoio do Estado para conter e prender os envolvidos.
Quanto ao acusado, este tem o direito garantido pela Constituição para se defender perante a Justiça. A PM e a Polícia Civil não são inimigos, apenas realizam o trabalho lhes foi assegurado, que é cumprir a Lei e sua presença é vital para a segurança de comunidade que almeja a tranquilidade para seus cidadãos de bem, finalizou o delegado.
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