"Estamos com o ‘pires na mão’. Essa divisão do bolo tributário é injusta e cruel para os municípios pequenos que são a grande maioria. Foi um ano extremamente difícil para as prefeituras, com sucessivas quedas na arrecadação devido à queda dos repasses do FPM, com as necessidades e demandas aumentando cada vez mais. Estamos passando o chapéu, mas os prefeitos, com criatividades, buscam alternativas para fazer mais com menos", resume o prefeito de Bandeirantes e presidente da associação, Celso Silva (PDT).
De acordo com o presidente da Amunop, uma das alternativas apontadas é o recesso de fim de ano nas prefeituras com o objetivo de diminuir despesas, como já faz boa parte delas nesta época do ano. "É o momento que aproveitamos para dar um descanso aos servidores, permitindo ainda que as prefeituras cuidem da manutenção dos maquinários e veículos, mantendo apenas os serviços básicos como limpeza pública, saúde e outras demandas de cada administração", afirma Silva.
Alguns prefeitos definiram um novo horário de atendimento para a população e redução dos serviços que podem esperar. "No nosso caso, vamos atender das 8 às 14 horas", informa o prefeito de Nova Fátima, Nilson Xavier (PDT). Os prefeitos aprovaram ainda um documento que será enviado à Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), solicitando detalhes da implantação do Campus Norte Pioneiro da instituição. Como o processo foi paralisado em consequência das eleições, os chefes do Executivo solicitaram uma posição da entidade.
O presidente da Amunop informa também que a eleição para a nova diretoria da entidade ocorrerá no dia 18 de dezembro. Celso Silva afirma que não pretende concorrer novamente ao cargo. Os prefeitos têm até o dia 8 de dezembro para registrar uma chapa. Os prefeitos de Assaí, Luiz Alberto Vicente (PSDB) e de Cornélio Procópio, Fred Alves (PSC) manifestaram interesse em participar do pleito. (Redação Marcos André de Brito - Especial para a FOLHA de Londrina)
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