Segundo informações, por volta das 23 horas a operadora de telemarketing Alice Oliveira de Mello teria saído de casa para ir ao encontro da mãe, no Espaço Cultural Dini de Moura Fadel, mas não chegou ao destino. A mãe da jovem, Valquíria Oliveira de Mello, ao chegar em casa não encontrou a filha, e pediu ajuda aos parentes e amigos para ajudá-la localizar Alice.
Por volta das 2 horas, após receber uma denúncia, a Polícia Militar encontrou o corpo da jovem caído próximo a uma área em construção, distante cerca de trezentos metros da casa da vítima.
De acordo com o investigador Gilson Santos, a jovem estava seminua e tinha várias perfurações pelo corpo, à maioria dos golpes desferidos na região do pescoço. “Pela cinemática do crime e a forma como a vítima estava vestida, tudo leva a crer que ela também pode ter sido estuprada. Não é possível avaliar se a violência ocorreu antes ou depois da morte, mas há sinais evidentes de abuso sexual”, disse o policial.
Uma testemunha informou aos policiais ter visto a vítima caminhando em direção ao local na companhia de um homem vestido de preto, aparentando 30 anos. O suspeito falava com a vítima como se estivessem discutindo e a segurava pelo braço. No entanto, a testemunha imaginou se tratar apenas de uma briga de casal.
A Polícia Civil chegou a deter um homem logo após o assassinato, mas o liberou por não encontrar nenhuma relação com o crime. Conforme o investigador Gilson Santos, a PC está checando todas as informações recebidas, mas ao contrário do já chegou a ser divulgado em alguns meios de comunicação, ainda não há suspeitos para o crime.
O corpo da operadora de telemarketing foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Jacarezinho e depois liberado à família.
O resultado dos exames que comprovar, ou não, a violência sexual deve ser concluído em 15 dias. (Redação e foto: Tanosite)
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