Elaine trabalha no Colégio Estadual Rio Branco,em Santo Antônio da Platina. Casada com Adilson da Aramon,tem dois filhos adolescentes.
Sempre se envolveu em causas trabalhistas da categoria e integra o comando de greve.
As duas feridas foram atendidas no Hospital do Cajuru e liberadas ainda ontem à tarde.Elas estavam num ônibus fretado exclusivamente para participar das manifestações na Capital.Foram 36 nesse hospital, a maioria com estilhaços de balas de borracha.
Vinte policiais ficaram feridos.
As polícias prenderam 13 Black Bloc infiltrados entre os professores.Alguns tinham coquetel molotov.
O confronto começou por volta das 15h, quando os deputados estaduais começaram a sessão para votar o projeto de lei que altera o Regime Próprio de Previdência Social do Paraná. A Polícia Militar usou bombas de gás, balas de borracha e jatos de água para dispersar os manifestantes.
Pela manhã, os professores da rede estadual de ensino bloqueiam as principais ruas que dão acesso à Alep. À tarde, o projeto foi votado em segunda e última votação.
A ParanáPrevidência é composta por três fundos: o Militar, o Financeiro e o de Previdência. Com a aprovação do projeto, o governo deve transferir 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais do Fundo Financeiro, que é arcado pelo Tesouro Estadual, para o Fundo de Previdência, constituído a partir de contribuições dos servidores e do poder público.
De acordo com o Governo do Paraná, a migração proporcionará uma economia de R$ 125 milhões, por mês, com o pagamento de benefícios. A ideia é reequilibrar a situação econômica estadual e reverter o déficit de R$ 560 milhões previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2015. O Governo afirmou, ainda, que todos os pontos de mudança no regime estão de acordo com o funcionalismo público e não prejudicam os servidores.
Os professores, no entanto,acreditam que a previdência da classe ficará comprometida e sem recursos.
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