Conforme o levantamento, o preço máximo do litro da gasolina encontrado na cidade passou de R$ 3,19 para R$ 3,64 de um mês para o outro, alta de mais de R$ 0,40 entre janeiro e fevereiro deste ano. Já o preço médio foi de R$ 2,97 para R$ 3,33, e o mínimo de R$ 2,78 para R$ 2,99. O valor máximo do litro do etanol, por sua vez, foi de R$ 2,19 (janeiro) para R$ 2,39 (fevereiro); o médio de R$ 1,96 para R$ 2,22; e o mínimo de R$ 1,74 para R$ 2,09.
"A metodologia na nota técnica da ANP nos mostra que os preços subiram drasticamente de uma hora para outra e em quase todos os estabelecimentos. Vamos trabalhar para transformar os indícios, até então subjetivos, em provas concretas contra quem praticou e continua praticando crimes contra a ordem econômica na cidade", destacou o delegado do Gaeco, Alan Flore, em entrevista ao Bonde nesta quarta-feira (23).
A nota técnica, conforme Flore, também apontou aumento expressivo no preço dos combustíveis em novembro do ano passado. "São duas situações incomuns, que se mostraram diferentes do que foi registrado em outras cidades do estado", observou.
O delegado do Gaeco lembrou que a sociedade londrinense já sabe que o preço praticado pelos postos de combustíveis locais são bem maiores se comparados aos valores cobrados por estabelecimentos de cidades próximas, como Cambé e Rolândia. "Precisamos investigar, agora, se esse valor abusivo também faz parte de um esquema de alinhamento de preços, o qual resulta em lucro para os empresários e prejuízo aos consumidores", argumentou.
Atualmente, o preço médio da gasolina em Londrina se mantém em R$ 3,37. O consumidor, no entanto, pode encontrar estabelecimentos vendendo o litro do combustível por R$ 3,26 (mínimo) e até R$ 3,39 (máximo) na cidade.
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