De acordo com o CB Pereira da equipe da PM que atendeu a solicitação dos comerciantes, conforme relato de testemunhas, a dupla adentrava nas lojas e subtraíram calçados, perfumes, roupas, lingeries, bijuterias, acessórios e demais objetos que viam pela frente.
Segundo o policial militar, a dupla foi logo abordada, sendo identificadas como Aliciane, 30, com uma passagem pela polícia e Tainara, 20. Com elas os PMs encontraram sacolas e bolsas, todas lotadas com produtos diversos.
Ainda de acordo com o CB Pereira, para conferir o que diziam, os policiais solicitaram algumas roupas que estavam nas sacolas e nas bolsas delas, para averiguaram as etiquetas, mas elas se negaram a entregar, sendo preciso uma ação mais enérgica por parte dos PMs para poderem colher os dados.
Ao ver a foto das suspeitas, a vendedora confirmou que elas tinham passado na loja momentos antes e diante do fato, as duas receberam voz de prisão, sendo encaminhadas a 11ª SDP.
Na delegacia, rindo da situação, dizendo que logo estariam soltas e fazendo poses para as fotos, em evidente deboche, elas alegaram que haviam furtado apenas uma camiseta, mas na sequência, compareceu a delegacia outro comerciante para registrar um furto em seu estabelecimento, o qual ao se deparar com elas, logo as reconheceu como as autoras do delito, como também a propriedade de alguns produtos encontrados com as mesmas, informou Pereira.
Questionadas pelo nosso repórter, as duas continuaram afirmando que somente uma delas furtou uma camiseta e acusaram os policiais de terem sido brutais.
Dizendo que nunca receberam notas ficais por roupas compradas em qualquer loja, Luciane e Tainara disseram que irão processar os PMs, pois conhecem seus direitos e eles não poderiam ter colocado as mãos nelas.
Por outro lado, o CB Pereira contesta, afirmado que tal fato não ocorreu, pelo contrário, as acusadas que foram arbitrárias e grosseiras, proferindo palavras de baixo calão contra a equipe, que realizava o seu trabalho e em nenhum momento foram truculentos, pois apesar de se mostrarem hostis, tratava-se de duas mulheres e não seria preciso o uso de brutalidade, pois a PM tem que dar exemplo, ainda mais ao que se refere à violência contra a mulher.
Finalizando, o CB Pereira, o SD Renê e o SD Ribeiro, que realizaram a prisão, através da PM, solicitam que caso as mulheres e os objetos mostrados nas imagens sejam reconhecidos pelos proprietários de estabelecimentos comerciais de Cornélio Procópio, favor procurar a Polícia Civil para registrarem o furto.
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