De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol), a intenção é chamar a atenção da sociedade para os desvios de função, a falta de efetivo e da sobrecarga de trabalho. "O governo faz propagandas dizendo que está investindo em segurança pública, mas somos apenas 4 mil profissionais em todo o estado quando o número ideal seria 12 mil. Além disso, temos casos de investigadores e escrivães com jornadas de 80 horas semanais. O governo impede o policial de cumprir seu dever adequadamente e entregar o serviço pago através dos impostos da sociedade", argumenta.
Na semana passada, tanto o Sindipol quanto o Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) notificaram o Governo do Paraná, o judiciário, o Ministério Público (MP) e outras entidades sobre a decisão de deixar de executar tarefas que não estão previstas nas funções dos agentes. "Estamos dando um grito de socorro. Não podemos mais trabalhar na ilegalidade", afirma.
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