Segundo Alves, já no local, as equipes que vieram em apoio foram informadas pelos policiais da ocorrência inicial que momentos antes, ao procederam à abordagem a um veículo, a condutora do automóvel não apresentou os documentos obrigatórios, pois não estavam com ela.
Ao consultarem o sistema operacional, foram constatados vários débitos na documentação do veículo e ao ser informada que este seria apreendido conforme rege a Lei de Trânsito, a motorista passou a desacatar os policiais e deixou o local, abandonando o carro, informaram os PMs da PELTRAN as equipes de apoio, relatou Alves.
Ainda conforme o SGT Alves, no momento que as informações eram passadas, compareceram ao local o esposo da motorista com seus dois filhos, um cunhado e demais pessoas, que tentaram impedir o trabalho tumultuando o local, sendo necessário acionar mais viaturas para manter a situação sob controle.
Ao ser informado que o carro seria recolhido baseado na legislação vigente, o marido da motorista impôs que sua mulher era advogada, que os policiais estavam abusando de autoridade, além de afirmar que ele e sua esposa seriam conhecedores de seus direitos.
Ele novamente foi orientado quanto a Lei de Trânsito e que o carro possuía irregularidades, mas o homem insistiu em dizer que a apreensão era ilegal e que a equipe deveria liberar o carro, na tentativa de fazer os policiais serem mais maleáveis perante a lei, o que é impossível e não foi acatado, informou o SGT Alves.
Não sendo atendido em seu pedido, o homem passou a ameaçar os policiais de processo, inclusive tentando usar o seu aparelho celular para ligar para autoridades políticas locais, em um gesto para intimidar a equipe e o que seria a princípio uma infração de trânsito simples, gerou outras contraversões, que incluíram desobediência, desacato, tráfico de influência e o crime de ameaça.
O carro foi devidamente recolhido, apesar dos protestos do cidadão e encaminhado ao pátio do Pelotão de Trânsito, onde recebeu as devidas notificações, finalizou o SGT Alves.
A principal pessoa envolvida na situação entrou em contato com a redação do site Anuncifácil e apesar de solicitarmos que ela dessa a sua versão dos fatos, a mesma alega perseguição, mas não enviou qualquer material que confronte a narrativa da PM.
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