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Segundo a polícia, os detentos se aproveitaram de um protesto de moradores em frente à cadeia para sair aos poucos das celas. Eles começaram com um pequeno motim e depois se rebelaram, ainda de acordo com a polícia.
O protesto ocorreu após a prisão de um suspeito de ter matado a menina Tabata Fabiana Crespilho da Rosa, que tinha seis anos. Durante a manifestação, os moradores tentaram invadir a delegacia. A revolta acabou com pelo menos setes carros queimados e portas quebradas. Dezenas de veículos que estavam nas proximidades do local também foram danificados, tombados e apedrejados.
O homem confessou o crime e foi transferido da delegacia após o início da manifestação por questões de segurança. O local para onde ele foi levado não foi divulgado.
O delegado-chefe da Polícia Civil de Umuarama, Osnildo Lemes, disse que o suspeito de matar Tábata já responde por outro homicídio contra uma adolescente de 15 anos.
Na manhã desta quinta (28), a Polícia Militar (PM) informou que o interior da cadeia foi destruído pelos detentos. Até a publicação da reportagem, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Curitiba está a caminho do local para ajudar a Polícia Civil nas negociações.
O crime que chocou a cidade
A criança desapareceu perto da Escola Municipal Rui Barbosa em que estuda, em Umuarama, na tarde de terça-feira (26). Segundo a polícia, o irmão da garota, um adolescente de 13 anos, a deixou em uma padaria que fica na esquina colégio – como fazia todos os dias. Porém, a menina não entrou na escola. O desaparecimento foi percebido no fim da tarde de terça, quando a mãe foi buscá-la na escola.
A instituição de ensino relatou que, após saber do ocorrido, entrou em contato com os pais dos colegas de sala da garota, mas, ninguém tinha informações sobre a criança.
Os pais chegaram a registrar um Boletim de Ocorrência, e a foto da menina foi colocada no Sistema de Pessoas Desaparecidas da Secretaria da Segurança Pública, mas o corpo da criança foi encontrado na tarde de quarta-feira (27) em uma área rural entre Umuarama e Xambrê.
O homem levou os policiais até o local do crime e disse que matou a criança asfixiada e depois enterrou.
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Foto da menina foi colocada no Sistema de Pessoas Desaparecidas da Secretaria da Segurança Pública (Foto: Divulgação/Sesp)
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