Até sábado (21), uma das meninas estava em estado grave, com os dois pulmões perfurados e respirando com ajuda de aparelhos. A pedido das famílias, as informações sobre o estado de saúde dela e de outra menina ferida não serão mais divulgadas pelo hospital. Uma quarta vítima se recupera bem no Hospital de Acidentados. Ela sofreu um tiro no punho.
Na manhã de sexta-feira (20), um adolescente de 14 anos, filho de um policial militar, abriu fogo contra colegas em sala de aula matando dois e deixando quatro jovens feridos, um deles em estado gravíssimo. De acordo com as investigações, ele agiu motivado por bullying e disse ter se inspirado nos casos de Columbine, nos Estados Unidos, e Realengo, no Rio de Janeiro, em que atiradores também abriram fogo dentro de escolas.
O adolescente autor do ataque teve a internação provisória por 45 dias determinada pela Justiça na noite de ontem. Apesar da juíza Maria Moreno Senhorelo, que estava de plantão, ter determinado que o jovem fosse encaminhado imediatamente para o Centro de Internação Provisória de Goiânia, o destino dele é incerto devido à falta de um local onde possa permanecer isolado.
Agência Brasil
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