Érika e o filho de cinco anos desapareceram na terça-feira (12) e foram encontrados na quarta (13), em um hotel em Cambé, depois que ela recebeu uma ligação dizendo que um parente estaria sequestrado – a professora temia que a filha fosse vítima do sequestro. Seguindo ordens dos golpistas, ela se desfez do aparelho celular e adquiriu outro, com o qual mantinha contato apenas com os autores do golpe, que orientavam as quantias a serem repassadas.
O delegado operacional de Furtos e Roubos, Thiago Vicentini de Oliveira, disse que, antes mesmo de encontrar a mulher e o filho desaparecidos, já havia solicitado ao Banco do Brasil imagens dos terminais eletrônicos de saques vinculados à conta da vítima. "Aí surpreendemos o Ronaldo, lá no Rio de Janeiro, realizando saques e transferências de contas que receberam depósitos da vítima." Além do dinheiro, a polícia encontrou na casa do suspeito comprovantes de depósitos feitos pela vítima e de transações das contas no Rio.
Segundo as investigações, Ronaldo é tio de Márcio Dias da Costa, que cumpre pena em um presídio do Rio de Janeiro e é suspeito de ser o autor dos telefonemas. Além disso, uma outra conta bancária, que seria da mãe de Márcio, também teria sido usada.
A Polícia Civil do Rio prendeu Ronaldo por associação criminosa e qualificou Márcio e a mãe dele. "Estamos no aguardo do entendimento do Judiciário carioca de que homologue esse flagrante. Então, as peças [do processo] virão para nós [Polícia Civil em Londrina]", diz Thiago.
Ainda de acordo com ele, os recursos que ainda se encontravam nas contas que receberam as transferências da professora foram bloqueados para ressarcimento.
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
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