PASSE ESTUDANTIL Primeiro dia para troca de cartão registra até três horas de espera

Estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) enfrentam, nesta segunda-feira (8), o primeiro dia para substituição do, agora inválido, cartão do passe livre. O novo cartão dá direito à isenção de 50% na tarifa dos ônibus da Grande Londrina, em vez de 100%.

No período da manhã, a fila no posto de atendimento na Rua Quintino Bocaiúva quase atingiu a esquina com a Rua Fernando de Noronha. O tempo de espera para atendimento chegou a três horas, como relata Gabriel Ferreira, estudante do curso de Relações Públicas.

No período da tarde, a reportagem contabilizou cerca de 130 pessoas aguardando senha, sete funcionários prestando atendimento e, no painel, mais de 540 números já atendidos.

Em relação à manhã, o período vespertino tinha fila reduzida e o tempo de espera havia caído para, em média, duas horas. A chuva também contribuiu para que os estudantes adiassem a tarefa ou se aglomerassem no interior da loja de passes e abaixo das marquises ao longo da calçada. 

Vinícius Barbosa, que trabalha em um call center, aguardava na fila para pegar o cartão do trabalho e lamentou o fato de ter deixado a tarefa para o último dia do prazo que lhe restava, justamente o primeiro dia para a troca de cartões pelos alunos da UEL. 

O volume de pessoas na loja da Rua Quintino também foi grande por conta do aviso de última hora da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) a respeito dos outros pontos liberados para o serviço. Na sexta-feira (5), a CMTU informou que o processo só poderia ser feito na unidade da Quintino. 

Larissa Schafranski, estudante de Psicologia, ficou sabendo dos outros pontos de atendimento só depois de ter retirado a senha de espera. Ela acredita que o transtorno para os estudantes poderia ser evitado se parte do procedimento pudesse ser realizado pela internet. 

De acordo com a CMTU, apesar da demora no atendimento, a ação deve ser mantida como está até que os alunos da UEL troquem seus cartões para garantir o benefício de 50% de desconto.

Fernando Buchhorn - Redação Bonde