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Carli Filho vai a júri popular: veja 12 datas para entender o caso
VÍDEOS: saiba o que esperam os envolvidos no júri popular de Carli Filho
O ex-parlamentar será julgado na 2ª Vara Privativa do Tribunal do Júri, em Curitiba, por representantes da comunidade — entre 25 pessoas previamente convocadas pela Justiça, sete serão sorteadas para sentenciar se Carli é ou não culpado pelas mortes de Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo de Almeida.
O resultado sai ao final das exposições da promotoria e da defesa, quando os jurados se manifestam individualmente e em sigilo, escolhendo cédulas contendo as palavras “sim” e “não”, sendo a decisão computada pela maioria dos votos (respostas) às perguntas feitas pelo juiz.
A expectativa é de que o julgamento termine na quarta-feira (27), conforme a Justiça. Cerca de 200 pessoas poderão assistir ao júri, liberadas por meio de senhas que foram distribuídas na sexta-feira (23).
Acusação x defesa
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) sustenta a tese de que Carli Filho assumiu o risco de matar ao dirigir nas condições em que estava e, por isso, ofereceu denúncia por duplo homicídio com dolo eventual — crime pelo qual será julgado nestes dois dias.
A defesa, contudo, argumenta que as mortes foram resultado de um mero acidente de trânsito, causado porque o veículo dos jovens cruzou a via preferencial.
A batida
Há quase nove anos, o Passat de Carli decolou pela Avenida Monsenhor Zanlorenzi, no bairro Mossunguê, e caiu sobre o Honda Fit em que estavam Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo de Almeida, matando ambos na hora.
O então parlamentar dirigia em velocidade entre 161 km/h e 173 km/h, conforme apontaram laudos periciais feitos posteriormente, com a carteira de habilitação cassada — 130 pontos e 30 multas, sendo 23 por excesso de velocidade —, e alcoolizado (ele próprio confessou ter bebido e dirigido). Ele teve ferimentos graves na cabeça e ficou internado por quase um mês.
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