O secretário de Obras Bruno Morikawa confirmou ontem aos vereadores que a
Prefeitura de Londrina parou há quase dois meses o planejamento para construir
13 viadutos e 11 passarelas para pedestres na BR-369, e justificou a decisão com
a falta de um convênio do Município com o Departamento Nacional de
Infraestrutura e Transporte (Denit). O trecho urbano da rodovia federal corta a
cidade de Londrina em 14,7 quilômetros, de Ibiporã a Cambé. No ano passado, a
Prefeitura finalizou projeções iniciais e concluiu a necessidade de captar mais
de R$ 233 milhões para aplicar na infraestrutura da rodovia, eliminando pontos
de conflito com o trânsito urbano diante de acidentes e mortes constantes.
“Não podemos continuar com nada sem o endosso do Denit porque a rodovia é federal”, disse o secretário Morikawa. Até o momento, a Prefeitura de Londrina pagou pouco mais de R$ 600 mil dos R$ 1,5 milhão reservados somente para a empresa Strata elaborar os projetos.
O superintendente regional do Denit, José Carlos Belluzzi de Oliveira, também foi convidado para expor o caso na Câmara, mas faltou e não enviou justificativas. Contatado pelo JL, explicou que se encontrava em viagem e, antes de prosseguir com a entrevista, a ligação caiu.
‘Desentendimento’
O secretário de Obras alegou aos vereadores que o prefeito Barbosa Neto (PDT) tem tentado, de forma insistente, mas sem sucesso, elaborar um convênio com o Denit para que a Prefeitura assuma o custo do restante do planejamento e dê sequencia à captação dos recursos federais. “Não significa que abandonamos o projeto. A iniciativa de suspender o contrato foi nossa e o que foi feito até agora não está perdido. Não podemos concluir sem ouvir o Denit porque aí sim seria jogar dinheiro fora”, defendeu Morikawa.
“Parece que há um desentendimento entre o Denit local e Prefeitura e não dá para ficarmos assistindo de longe. Se for preciso ir a Brasília, iremos. Precisamos requerer o dinheiro para executar as obras para os senadores e deputados, mas o projeto tem que ser finalizado”, cobrou o vereador Amauri Cardoso (PSDB). Ele convidou representantes da Secretaria de Obras para uma reunião agendada com o superintendente do Denit em Londrina para a próxima segunda-feira.
“Não podemos continuar com nada sem o endosso do Denit porque a rodovia é federal”, disse o secretário Morikawa. Até o momento, a Prefeitura de Londrina pagou pouco mais de R$ 600 mil dos R$ 1,5 milhão reservados somente para a empresa Strata elaborar os projetos.
O superintendente regional do Denit, José Carlos Belluzzi de Oliveira, também foi convidado para expor o caso na Câmara, mas faltou e não enviou justificativas. Contatado pelo JL, explicou que se encontrava em viagem e, antes de prosseguir com a entrevista, a ligação caiu.
‘Desentendimento’
O secretário de Obras alegou aos vereadores que o prefeito Barbosa Neto (PDT) tem tentado, de forma insistente, mas sem sucesso, elaborar um convênio com o Denit para que a Prefeitura assuma o custo do restante do planejamento e dê sequencia à captação dos recursos federais. “Não significa que abandonamos o projeto. A iniciativa de suspender o contrato foi nossa e o que foi feito até agora não está perdido. Não podemos concluir sem ouvir o Denit porque aí sim seria jogar dinheiro fora”, defendeu Morikawa.
“Parece que há um desentendimento entre o Denit local e Prefeitura e não dá para ficarmos assistindo de longe. Se for preciso ir a Brasília, iremos. Precisamos requerer o dinheiro para executar as obras para os senadores e deputados, mas o projeto tem que ser finalizado”, cobrou o vereador Amauri Cardoso (PSDB). Ele convidou representantes da Secretaria de Obras para uma reunião agendada com o superintendente do Denit em Londrina para a próxima segunda-feira.
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