segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Suposto confronto armado entre meliantes na Vila Nova acaba com um rapaz assassinado


Suposto confronto armado entre meliantes na Vila Nova acaba com um rapaz assassinado

Socorristas do Corpo de Bombeiros de Cornélio Procópio foram acionados na manhã de sábado (18), por volta das 9h, para atenderem a uma ocorrência de pessoa ferida por disparo arma de fogo, nos arredores da Vila Nova, próximo ao Cemitério Municipal. Informação davam conta que indivíduos armados haviam se confrontado em uma rua ao lado a necrópole. Pelo menos dez tiros foram ouvidos.
Se dirigindo rapidamente para o local, os socorristas encontraram na Avenida da Saudade, localizada ao lado do Cemitério Municipal, o jovem de nome Paulo Eduardo Alves Ferreira, 21 anos, mais conhecido como “Tuchê”, baleado. Populares já se aglomeram ao redor do corpo do rapaz.
A vítima rapidamente foi atendida pelos socorristas. O jovem apresentava quatro ferimentos causados por disparo de arma de fogo. De acordo com o SD Eduardo do Corpo de Bombeiros, Tuchê tinha uma perfuração nas costas e outra na barriga, possivelmente causada por um único tiro que atravessou-lhe o corpo. Igualmente em sua perna, havia também duas perfurações no joelho, onde um projetil transpôs o membro inferior.
Os sinais vitais da vítima estavam muito fracos e os bombeiros decidiram de imediato transportar o ferido para a Santa Casa o mais rápido possível, porém ao dar entrada no hospital Tuchê não resistiu e veio a falecer.
O corpo do jovem foi encaminhado ao IML de Londrina. Tuchê tinha várias passagens pela 11º SDP, por furto e posse de drogas.
Comentários diziam que dois outros rapazes também foram baleados, mas o fato não foi comprovado. Não foi encontrada nenhuma arma de fogo junto ao corpo de Tuchê. Homens da Polícia Militar e Civil iniciaram diligências na Vila Nova e áreas circunvizinhas e denúncias anônimas que possam esclarecer o crime são bem vindas.
A princípio o que se sabe é que duas pessoas seriam os autores do crime e estariam fortemente armadas escondidos na região entre a Vila Nova e o Jardim Progresso, inclusive com armas longas, como relatou o SD da Laércio da Polícia Militar.
Não se sabe o motivo do suposto confronto, a polícia acredita que o fato esteja relacionado ao tráfico de drogas que é intenso naquela região da cidade.
Durante diligências da PM pelo local do assassinato, um fato chamou a atenção, uma mulher revoltada tentou incitar a população contra os policiais. O estranho é que os PMs trabalhavam no intuito de encontrar os autores do homicídio, com o desejo de resolver o caso o mais breve possível, colocando os culpados atrás das grades.
Não há como compreender atitudes como esta, onde populares expressam seu rancor pela instituição policial, instituição esta que só tenta proteger o cidadão do bem, garantindo a ordem e oferecendo segurança a comunidade.

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