Inaugurado em dezembro de 2010, o prédio apresentou problemas estruturais que inviabilizaram a ocupação. Registros e chuveiros foram instalados inadequadamente, o solário não tinha cobertura e as portas foram consideradas inseguras. Originalmente, a obra custou aos cofres públicos R$ 700 mil. O governo chegou a estudar uma adaptação do local para receber uma unidade para presos do regime semiaberto, mas a população local rechaçou a proposta. Desde então, a reforma do prédio avança a conta-gotas.
A Polícia Civil, no entanto, tem esperança de contar com a cadeia ainda neste semestre. O delegado Luiz Fernando Ripp afirma que a delegacia está "praticamente pronta". Ele diz que os gastos para os ajustes foram "mínimos" e que falta pouco para os presos da cidade mudarem de endereço "Usamos inteligência e criatividade nos consertos. E também recebemos algumas doações", conta.
Em setembro, foi constatado o abandono do prédio e do terreno pela imprensa. Na ocasião, o comando do Divisão de Polícia do Interior prometeu que a unidade seria entregue em janeiro.
De lá pra cá, a situação pouco mudou, conforme constatou nova visita da reportagem. O aspecto de abandono diminuiu. Desta vez, ao menos, o portão estava trancado por um cadeado. Júlio Reis, delegado chefe da Divisão Policial do Interior, estima que a nova delegacia esteja operando em abril.
Ripp garante que falta apenas cobrir o solário para fazer a mudança. Ele informou que uma empresa ferroviária fez a doação de pedaços de trilhos usados para fazer a cobertura. Os pedaços de trilhos funcionarão como grades reforçadas para impedir as fugas. "Acreditamos que é a última etapa antes do prédio começar a funcionar", disse. A unidade tem 2,9 mil metros quadrados, divididos em 12 celas e no setor administrativo. O delegado informou que as seis celas da cadeia atual recebem atualmente 50 detentos, o dobro da capacidade. (Redação Folha Web)
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