A mulher contou que no dia do crime, por volta das 3 horas da madrugada, a menina foi colocada no porta-malas do carro. Ás sete horas da manhã, ela teria dito para a amiga para tirá-la de lá, mas Giulia teria dito que “Deus quer que ela fique um pouco mais”. A garota estava no carro para uma espécie de purificação.
Às 9h elas abriram o porta-malas e viram que a menina não respirava. “Tiramos Maria Clara do carro e levamos para casa. Ela me disse para sair e deixar ela fazer respiração boca a boca. Depois de 10 minutos voltei para o cômodo e vi que ela estava morta”. Vanessa então teria dita para Giulia que elas deveriam chamar o IML. “Ela disse que não poderíamos fazer isso, porque a polícia ia descobrir as marcas no corpo dela e eu ia ser presa e perderia minha outra filha”. Além de Maria Clara, Vanessa tinha uma menina de 2 anos que presenciou tudo. As marcas de acordo com depoimento teriam sido causadas por Giulia quando a menina apanhava por desobedecer. “Ela também dizia que Deus daria uma solução”.
No fim da manhã foi quando ela disse que Deus tinha dado a solução: enterrar o corpo de Maria Clara. Entre ás 17 e 18 horas o corpo foi levado para um morro próximo a Santa Tereza. “No carro levamos a Emily na cadeirinha e a Maria Clara no porta-malas”.
O morro o qual Vanessa se refere, seria um local onde ela e amiga já teriam estado várias vezes, inclusive com as duas crianças. “Teve uma passagem de ano que a Giulia não queria ouvir os fogos de artifício e fomos para o morro, lá dormimos dentro do carro, nós quatro”.
A polícia também perguntou para a mãe se ela mantinha um relacionamento amoroso com a amiga, mas ela negou.
Quando chegaram ao matagal, apenas Giulia desceu do carro, segundo Vanessa, e foi até ao local para cavar uma cova. “Depois ela me chamou e eu entreguei a menina. Não vi se era funda a cova, acho que era rasa, não me lembro”.
Depois de enterrar Maria Clara elas teriam retornado para casa. (Redação e imagens: CATVE)
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