Segundo o apurado, Zardo, com uma arma artesanal feita com uma colher, partiu para cima da investigadora e levou três tiros na reação. Ele era o único detido em uma sala improvisada que serve como cela da Dedec. Após levar um tiro, o preso não desistiu e continuou a tentar tirar a arma da investigadora, que precisou disparar outras duas vezes.
O delegado Rubens Recalcatti, que esteve na Dedec após o acontecimento, falou que a investigadora fez todos os procedimentos corretos. “Ela tentou se afastar e alertou para que ele fosse para trás, mas mesmo assim o preso continuou indo para cima. A investigadora chegou a cair e ele tentou fugir ainda assim, até o momento em que sentiu fortes dores e não aguentou mais correr. A investigador agiu de maneira correta diante da ameaça e com ele detido pediu socorro para o Siate”, explicou.
Dois tiros atingiram o peito de Zardo e um o braço. Ele foi encaminhado ao Hospital Cajuru com risco de morte.
Zardo foi preso no último dia 13 quando tentava embarcar para o exterior no Aeroporto Internacional Afonso Penal. Ele é suspeito de comandar uma Associação Criminosa, voltada à prática de estelionato ao induzir centenas de pessoas a comprar pacotes turísticos à Terra Santa, Israel. O golpe causou um prejuízo estimado em R$ 1 milhão.
A polícia suspeita que a quadrilha tenha atuado em todo o Brasil. Tudo indica que Zardo, com mais quatro suspeitos, que já estão sendo investigados, estavam à frente da agência Projeto Israel Ong. (Redação Banda B / Foto: Juliano Cunha)
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