Com 13,2 metros de comprimento, os coletivos são do modelo Superbus e seguem o conceito de BHLS (Bus with High Level of Service), desenvolvido na Europa como solução de mobilidade urbana para áreas densamente povoadas e com vias estreitas. Além de características de conforto e comodidade, como bancos estofados, ar-condicionado, wi-fi grátis e câmbio automático que diminui os "trancos" na troca de marchas, os novos ônibus são 100% adaptados ao transporte de cadeirantes.
Eles ainda são equipados com portas e retrovisores elétricos, assentos flexíveis e volantes ajustáveis para o motorista, rastreamento via satélite 24 horas por dia, suspensão a ar e motor traseiro Euro V, menos poluente e mais silencioso. Com a entrega, o número de carros padrão Superbus no município passa a ser de 16, sendo dois articulados e 14 convencionais. No total, a frota do município conta atualmente com 419 veículos.
Marcelo Belinati afirmou que a Prefeitura estuda a elaboração de um Plano Municipal de Mobilidade Urbana. O objetivo é que o estudo faça um raio-x da estrutura viária local e aponte caminhos para a resolução de gargalos no trânsito. "A intenção é que, com o levantamento, a gente consiga saber exatamente o que precisa ser feito e como deve ser feito", explicou.
Além do projeto de mobilidade, que deve auxiliar a implementação do BHLS em Londrina, estão previstos no Superbus a construção de viadutos, duplicação de vias, onda verde, reforma e ampliação de terminais de integração, entre outras iniciativas. Viabilizado com recursos do PAC 2 e contrapartida de R$ 19 milhões da Prefeitura, a expectativa é que o conjunto de ações do novo sistema de transporte seja finalizado até 2020.
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