Segundo a diretoria do Centro Acadêmico Sete de Março, é o terceiro ano que o grupo, em parceria com outros movimentos, organizam a semana cultural na universidade. "A gente busca abordar temas sensíveis e dar espaço às minorias. Mas é o primeiro ano que fomos diretamente atacados."
O primeiro dia da semana cultural foi dedicado ao Mietta Santiago - Coletivos de Mulheres do Direito UEL. Várias atividades foram realizadas desde as 9h de segunda-feira (6). Assuntos como assédio, violência, sexualidade, aborto, autodefesa, rodas de conversas e a polêmica "Oficina de Siririca" foram tratados junto ao público.
"A 'Oficina de Siririca' não é um workshop com tutorial para fazer siririca, mas, sim, um espaço reservado para mulheres falarem sobre sua aflição e sexualidade. O nome é para provocar, para chamar mais atenção", afirmou a diretoria.
Segundo o coletivo de mulheres, em 2015 mais de 80 mulheres participaram da primeira edição da "Oficina de Siririca". Neste ano, foram cerca de 20. E o nome, além de chamar a atenção, é também para despertar a curiosidade do debate.
Já esta terça-feira (7) está reservada para as atividades do movimento LGBT. Como intervenção, os membros do movimento afixaram uma cortina feita com tecido TNT com as cores da bandeira colorida na noite de segunda-feira (6). Na manhã desta terça-feira (7), a cortina simplesmente não estava mais lá.
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