sexta-feira, 27 de abril de 2012

Primeiros intimados do caso de suborno ficam em silêncio em depoimento ao Gaeco

Os primeiros intimados a prestar depoimentos sobre a compra de votos na Câmara Municipal de Londrina pelo Executivo, o chefe de gabinete do prefeito Barbosa Neto (PDT), Rogério Ortega, e o assessor da Sercomtel Alysson Tobias de Carvalho, ficaram em silêncio durante depoimento prestado ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta sexta-feira (27). Os dois chegaram por volta das 9h30 à sede do Ministério Público (MP) acompanhados do advogado João dos Santos Gomes Filho. Eles saíram sem falar com a imprensa.
Ortega e Carvalho são apontados como coadjuvantes pelo vereador Amauri Cardoso (PSDB) na tentativa de suborno supostamente feita pelo ex-secretário de Governo e coordenador da campanha do PDT em Londrina, Marco Cito, e pelo amigo do prefeito Ludovico Bonato.
Bonato foi preso em flagrante após entregar R$ 20 mil ao vereador tucano supostamente para que ele votasse contrário à abertura de Comissão Processante no caso Centronic. O Gaeco diz ter provas materiais que comprovam a suspeita.
De acordo com o delegado do Gaeco Alan Flore, na tarde de quinta-feira (26) Carvalho e Ortega são considerados suspeitos de participação da compra de votos de vereadores pelo Executivo. Flore não descartou a possibilidade de os dois serem indiciados após a conclusão das investigações.
O vereador José Roque Neto (PTB) antecipou para às 11 horas desta sexta o seu depoimento ao Gaeco. A previsão era que ele prestasse esclarecimentos apenas na quarta-feira (2), mas ele alegou ter compromissos profissionais e pediu para ser ouvido antes.
Também são esperados para esta tarde os depoimentos do secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Reali, e do servidor público Ezídio Botelho.

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