terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relator da nova lei de licitações quer acabar com pregão eletrônico para obras

Reunião Ordinária. Dep. João Arruda (PMDB - PR)O relator da comissão especial que analisa o projeto da nova lei de licitações (PL 6814/17), deputado João Arruda (PMDB-PR), defendeu nesta terça-feira (6) a extinção da modalidade de pregão eletrônico para obras. O texto aprovado pelo Senado libera os pregões para obras e compras de até R$150 mil.

“Ou a gente libera tudo, ou acaba com o pregão de vez para obras e mantém o uso que está na lei, que é para dar agilidade na gestão e comprar produtos de consumo por um preço mais barato”, disse. Ele acredita que, com o teto proposto, ainda é possível fazer pequenas obras por meio de pregão eletrônico.

Arruda foi indicado para a relatoria pelo presidente da comissão especial, deputado Augusto Coutinho (SD-PE), durante reunião desta tarde que marcou o início dos trabalhos do colegiado.

O relator informou que deve apresentar seu parecer até a primeira semana de maio. Pelo Regimento da Casa, a comissão tem o prazo de até dez sessões do Plenário para analisar o relatório, a contar de 27 de fevereiro.

Seguro garantia
Segundo ele, a ideia é aprimorar a atual Lei de Licitações e Contratos (8.666/93), sobretudo em relação ao seguro garantia (entre o poder público e a empresa que executa a obra), a responsabilidade do gestor no cumprimento de prazos e o poder dos órgãos de fiscalização.

“Tivemos já o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) que foi importante para a execução de obras específicas, mas a gente precisa criar algo mais amplo que possa atender a todas as áreas e não que seja criado simplesmente para execução de uma obra ou de um programa específico de um governo”, disse o relator.

João Arruda deve apresentar o roteiro de trabalho, com propostas para audiências públicas, na próxima reunião do colegiado, que ainda não foi marcada.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Deputado João Arruda anuncia a Lei Maria da Penha da internet

Deputado João Arruda quer punição rigorosa !“ tal qual a Lei Maria da Penha -- para agressores de mulheres na internet. Foto: Roberto Rodrigues.O deputado federal João Arruda (PMDB-PR) elaborou um projeto de lei visando conter agressões sofridas pelas mulheres na internet. Geralmente, elas têm sua intimidade violadas por ex-companheiros.
Arruda disse que ele e seu correligionário, deputado estadual Gilberto Martin (PMDB-PR), se inspiraram no drama vivido pela jornalista paranaense Rosemary Leonel, mostrado recentemente no programa Globo Repórter, que teve fotos e vídeos espalhados pelo ex-namorada na internet.

Em vigor desde 2006, a Lei Maria da Penha aumentou o rigor das punições a agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.

O que sofri foi um assassinato moral. Um assassinato psicológico, um assassinato emocional!, conta a jornalista Rosemary Leonel.

“Eu terminei o relacionamento com ele, quando eu terminei ele falou que ia me destruir: “Se eu não fosse dele eu não seria de mais ninguém””, lembra.

Na época ela era colunista e apresentadora de televisão no Paraná, perdeu o emprego, perdeu amigos, perdeu o chão.

à‰ irreparável pra mim, pros meus pais, pros meus filhos, pros filhos deles. à‰ uma ferida aberta, nunca vai fechar. Você saber que os seus filhos vão ter vergonha de você por toda a vida!, conta Rose.