Após a série de denúncias mostradas pelaRPC TV e pelo jornal Gazeta do Povo, na série de reportagens “Negócio Fechado”, a Receita Federal decidiu, nesta sexta-feira (27), investigar os gastos com publicidade na Câmara de Vereadores de Curitiba. O objetivo da receita é criar um dossiê com informações referentes a todos os envolvidos com a liberação irregular de verbas da Casa.
Segundo o delegado da Receita, Arthur Rocha Casella, o material das denúncias foi enviado a uma sessão especializada para tratar desse tipo de denúncias. “Baseado nesse dossiê, vai ser aberto ou não a fiscalização ao caso”, afirma.
Entenda as denúncias
Um levantamento feito pela RPC TV e pelo jornal Gazeta do Povo apontou indícios de irregularidades em diversos contratos da Câmara de Vereadores de Curitiba. A reportagem publicada pelos dois veículos, na série Negócio Fechado, mostrou que funcionários da Câmara e amigos de vereadores foram beneficiados com contratos de publicidade da Casa.
Um levantamento feito pela RPC TV e pelo jornal Gazeta do Povo apontou indícios de irregularidades em diversos contratos da Câmara de Vereadores de Curitiba. A reportagem publicada pelos dois veículos, na série Negócio Fechado, mostrou que funcionários da Câmara e amigos de vereadores foram beneficiados com contratos de publicidade da Casa.
Boa parte dos contratos analisados pelas equipes se refere ao período em que o vereador João Cláudio Derosso (PSDB) esteve na presidência da Câmara. Em 2011, Derosso chegou a responder em uma Comissão Especial de Inquérito por supostamente ter beneficiado as empresas Oficina da Notícia e Visão Publicidade em um contrato para produzir material de divulgação da Casa.As reportagens mostram ainda que notas falsas foram utilizadas diversas vezes para justificar os gastos com publicidades. Alguns vereadores, inclusive, participavam do esquema. Eles recebiam essas verbas para patrocinar os programas que comandavam em veículos de comunicação de Curitiba.
A empresa Oficina da Notícia é de propriedade da jornalista Claudia Queiroz. Na época da assinatura dos contratos, ela era funcionária da Câmara e, por essa razão, não poderia ter contratos com o poder público.
O relatório da comissão que investigou o caso foi aprovado em plenário sem apontar culpados. Mesmo assim, Derosso não resistiu à pressão política em torno dessa e de outras denúncias apresentadas posteriormente e acabou deixando a presidência da Câmara.
OAB pede punição
Também nesta sexta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil se posicionou sobre a polêmica em torno das denúncias envolvendo os parlamentares curitibanos. Para o presidente da seccional paranaense José Lúcio Glomb, deve haver punição para todos os envolvidos. "“A curto eu prazo eu penso que uma das medidas importante é cobrar os valore apropriados indevidamente, e, além disso, outras punições para que essas pessoas não exerçam atividade pública”, disse.
Também nesta sexta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil se posicionou sobre a polêmica em torno das denúncias envolvendo os parlamentares curitibanos. Para o presidente da seccional paranaense José Lúcio Glomb, deve haver punição para todos os envolvidos. "“A curto eu prazo eu penso que uma das medidas importante é cobrar os valore apropriados indevidamente, e, além disso, outras punições para que essas pessoas não exerçam atividade pública”, disse.
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