Os quatro primeiros também foram acusados por corrupção ativa (entre 2 e 12 anos de pena) e o vereador Eloir Valença por corrupção passiva (2 a 12 anos). A partir do fim do inquérito, a Promotoria tem prazo até a sexta-feira da próxima semana para denunciá-los judicialmente pelos mesmos crimes. Enquanto isso, continuam presos. Hoje, o próprio Gaeco entra com pedidos judiciais para converter as prisões temporárias em preventivas, mantendo todos os suspeitos longe de qualquer possibilidade de influenciar a investigação. O Gaeco também abriu um novo inquérito para aprofundar detalhes da compra de apoio de vereadores para outras duas propostas que tramitam na Câmara, originadas no Executivo.
“São todos integrantes de um grupo criminoso formado para defender os interesses da administração”, acusou Alan Flore, delegado do Gaeco. “Temos elementos probatórios fortes e pedimos desculpas para a sociedade por não poder revelá-los por estarem sob sigilo da Justiça”, lamentou o promotor Claudio Esteves.
Para o Gaeco, o grupo ofertava propina e cargos na administração e prometia financiamento para campanhas eleitorais para vereadores dispostos a apoiar o prefeito Barbosa Neto na Câmara. O Gaeco afirma que desde o fim de março, quando morreu o vereador Renato Lemes, integrante da base de apoio ao prefeito, o grupo passou a se aproximar de outros vereadores para preencher a lacuna. “Para o vereador Eloir, foi ofertada a possibilidade de financiamento eleitoral da mesma forma que para o vereador Amauri Cardoso”, atesta o delegado. Amauri, entretanto, denunciou o caso ao Gaeco, que passou a monitorar a aproximação com os vereadores até a data em que Ludovico Bonato foi preso em flagrante, no dia 24 de abril, após a entrega de R$ 20 mil em troca do apoio para barrar a Comissão Processante para investigar Barbosa no caso do uso de vigias pagos com dinheiro da Prefeitura na rádio de propriedade do chefe do Executivo. “O prefeito pode não saber? Perfeitamente pode e nada temos para indicar a participação direta dele no caso”.
Até o momento, o Gaeco não sabe a origem dos R$ 20 mil usados no pagamento de suborno ao vereador Amauri Cardoso. Com base em uma confissão informal de Bonato no dia da prisão, os policiais concluíram que o dinheiro foi levado pelo diretor da Sercomtel Alysson Carvalho e entregue para Marco Cito no estacionamento nos fundos da Prefeitura.
Até o momento, o Gaeco não sabe a origem dos R$ 20 mil usados no pagamento de suborno ao vereador Amauri Cardoso. Com base em uma confissão informal de Bonato no dia da prisão, os policiais concluíram que o dinheiro foi levado pelo diretor da Sercomtel Alysson Carvalho e entregue para Marco Cito no estacionamento nos fundos da Prefeitura.
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