sexta-feira, 29 de junho de 2012

Equipe faz pit stop no restaurante da UEL


Uma brincadeira da equipe Red Bull Racing, que disputa a 5ª etapa da Stock Car em Londrina neste domingo, mudou a rotina dos estudantes que passavam pelo pátio do Restaurante Universitário da UEL, na manhã de ontem. A competição Pit Stop Challenge testou as habilidades dos universitários em substituir o pneu de um carro da prova, utilizando equipamentos reais. Embora nesta temporada a Stock Car tenha abolido os pit stops para troca de pneus e reabastecimentos, a equipe de Cacá Bueno manteve a brincadeira realizada em grande parte das cidades brasileiras que recebem as etapas da competição.
Ao meio-dia, dezenas de estudantes se reuniram em torno do carro do usado por Cacá Bueno para torcer pelos amigos ou só para dar risada da falta de jeito da maioria. Quinze equipes de três pessoas se inscreveram na competição, que tinha como prêmio convites para assistir a etapa Londrina da Stock Car de dentro do box da Red Bull, no Autódromo Ayrton Senna. “Vim participar porque gosto de carro e vou a Stock Car domingo. Mas nunca troquei um pneu na vida. Fiquei ali atrás, ajudando a erguer o carro”, contou e estudante de agronomia Jéssica Pestana, 20 anos, que participou da prova com dois amigos.
Montada de última hora, por desistência de uma das equipes, a equipe “Qualquer nome”, formada pelos estudantes de zootecnia Laura Palhano, Giovane Formigoni e Ricardo Gonçalves, ganhou a prova ao trocar um pneu em 11 segundos e 64 milésimos – o recorde nacional da brincadeira eram 11 segundos. “Topei mais para brincar mesmo, achei que a gente nem ia conseguir, porque sou muito desastrada. Foi na sorte”, disse Laura.
“Meu pai é mecânico e eu trabalhava com ele, acho que isso ajudou. Na verdade, eu quis participar desde o começo, quando vi a divulgação na internet, mas meus amigos não quiseram”, conta Giovane.
O bom tempo feito pela equipe da Atlética da UEL (18 segundos) chamou a atenção pelo fato de um dos integrantes nem ser universitário. Ao contrário da maioria dos que passam pelo RU todos os dias, Gabriel Lopes Miranda, 17 anos, não faz faculdade. “Eu vendo bombons que uma amiga faz. Consigo vender um 40 por dia, a R$ 2 cada. Treino futebol, mas quero fazer faculdade de Medicina Veterinária.”
Feliz com o terceiro melhor tempo da prova, Gabriel explicou que já tem certa experiência com pneus. “Já trabalhei como borracheiro, mas nunca tinha participado de uma competição. Eu estava bem nervoso.”
Mas a garantia de diversão para o público que assistia à prova foi mesmo a equipe “Corinthians”. Devidamente uniformizados, os meninos não deram conta de trocar o pneu e tiveram que ouvir alguém gritar da plateia “Boca!”, numa referência ao adversário do clube paulista na final da Libertadores.
“Deu tudo errado. Colocamos esse nome para dar sorte, mas essa torcida contra deu zica. Espero que no jogo [da próxima quarta-feira] não seja assim”, brincou o estudante de administração Marcelo Cavalini de Araújo, 20 anos. 

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