
No centro de Jacarezinho, uma grande árvore caiu próximo ao cruzamento da avenida Manoel Ribas com a rua Paraná. Os bombeiros tiveram trabalho para cortar os galhos e desobstruir a rua. Em outro ponto da cidade, próximo a igreja Quadrangular na alameda Padre Magno, um outdoor despencou e impediu o tráfego na via, no sentido bairro centro. Já na rodovia BR-153, três árvores tombaram e causaram perigo aos motoristas que trafegavam pela rodovia. A concessionária que administra o trecho, Econorte com ajuda de moradores limpou o local, próximo ao trevo da Vila Rosa.
Em Santo Antônio da Platina, também uma grande árvore tombou na rodovia Deputado Benedito Lúcio Machado, na estrada sentido ao patrimônio da Platina. O tráfego ficou interrompido até a retirada do obstáculo ainda na noite de segunda-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros de Jacarezinho, durante a chuva, não houve nenhuma chamada para atendimento de alagamento, destelhamento nem outras ocorrências, a não ser corte de árvores.O barracão que normalmente serve como restaurante durante a FrutFest na Ilha do Ponciano em Carlópolis, foi parcialmente destelhado. Vários cacos de telhas e madeira foram lançados a dezenas de metros de distância. Na área urbana e na rodovia que liga Carlópolis a Fartura, galhos de árvores ficaram espalhados pelas ruas.
Campus UENP
Com a força do vento, telhas e vigas de concreto que fazem a cobertura da piscina do CCS, que também funcionava como um sistema de aquecimento solar foram arrancadas. A chaminé da caldeira, usada para o aquecimento das águas da piscina localizada do lado de fora do prédio, foi lançada no terreno de uma casa vizinha ao campus. Os laboratórios de anatomia e computação, além da cobertura das salas de aula e dos professores, diretoria do Centro e secretaria, também sofreram danos.
Para o diretor do CCS, professor Fábio Antonio Néia Martini, os prejuízos foram grandes. “Não conseguimos calcular economicamente o valor disso, mas temos que reparar, com urgência, os danos causados pelos ventos para não se agravem ainda mais”. Martini garantiu que os estragados na sala de anatomia, no laboratório de computação e a quebra da estrutura inteira do aquecimento solar do CCS, atrapalha o processo acadêmico e pedagógico dos cursos.
Não há informações se as aulas serão suspensas até o concerto dos estragos. Ninguém ficou ferido. Apenas dois funcionários estavam no campus no momento do incidente. “Quando começamos ouvir os barulhos, água entrando pelos vidros, a gente tentou cobrir tudo que tinha para cobrir, com lonas, com banners antigos. E depois de pouco tempo, ouvimos um estrondo, porque a cobertura estava levantando toda. Daí sentimos que já começou a gotejar em cima do forro. Foi tenebroso, um vento muito forte!”, disse o segurança noturno, Geraldo Adriano. “Teve um momento que a gente correu para uma das salas que tem laje, pois imaginávamos que pudesse acontecer o pior. Depois que passou o vento, deu para ver os estragos”, finalizou o servidor. (Redação JNN)
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