terça-feira, 30 de outubro de 2012

Perícia confirma que presidente da Cofercatu atirou primeiro na mulher e depois se matou em Londrina

Os peritos do Instituto de Criminalística confirmaram, na manhã de segunda-feira (29), que o crime envolvendo um casal no Edifício Torre Madri, na Gleba Palhano, na zona sul de Londrina, foi realmente um homicídio seguido de suicídio. O crime teria sido cometido pelo presidente da Cooperativa de Cafeicultores de Porecatu (Cofercatu), José Otaviano de Oliveira Ribeiro, 69 anos, contra a sua esposa, a nutricionista Tathiana Name Colado Simão, 35.
O crime foi registrado durante a madrugada da última quarta-feira (24), no apartamento de luxo do casal na Gleba Palhano. O casal foi encontrado morto, pela manhã, pela mãe de Tathiana que foi ao imóvel. Os peritos recolheram na cena do crime uma pistola de propriedade de Ribeiro e uma faca de cozinha, além de quatro garrafas de vinho e duas taças. Também está sendo analisado um notebook quebrado que foi encontrado na lixeira do apartamento.
De acordo com o perito Rafael Greve, Ribeiro teria disparado duas vezes contra a cabeça de Tathiana, em tiro de curta distância, e depois deu um tiro no peito. "Os exames comprovaram isso, verificando trajetória dos tiros, a localização da arma, dos estojos [cápsulas] da munição", comentou.
Esta teoria de homicídio seguido de suicídio também é reforçada pelo depoimento de um dos porteiros, de que os dois primeiros tiros foram mais claros e o terceiro teria sido meio que abafado. "O tiro no José Otaviano de Oliveira Ribeiro foi encostado, o que as marcas no peito acabaram também confirmando. Isso explica o por quê do terceiro tiro ter sido mais abafado, pois com a arma encostada no peito acaba abafando o estampido", ressaltou.
Sobre a perícia no notebook quebrado, Greve informou que está sendo feita uma análise nos componentes para verificar se há pistas que comprovem o que teria motivado este crime. Esta análise deve levar em torno de mais dez dias para ser concluído.
Já a análise das imagens das câmeras de segurança do prédio, Greve disse que ainda não foram repassadas para o Instituto de Criminalística, mas que deverão ser realizadas perícias nos próximos dias. (Redação O Diário)



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