Foi questionada também a propriedade do aeroporto e muito comentaram através da internet que ele já havia sido vendido a terceiros.
Devido a tudo isto, Fernandes procurou a site Anuncifácil para explicar todos os fatos em detalhes.
O Diretor da AMUSEP deixou claro que:
- O aeroporto pertence ao município, mas os hangares estão em uma batalha jurídica entre o Aeroclube e particulares.
- O aeroporto não dispõe de controle de torre, não havendo rádios de operações ou pessoa responsável pelo tráfego de aeronaves, sendo tudo comandado pelo aeroporto de Londrina que autoriza o não a decolagem e pouso de aeronaves.
Sendo assim, o episódio do avião que pousou no sítio esta com relatos contraditórias e inverídicos, pois houve sim a informação e o Corpo de Bombeiros de Cornélio Procópio estava no aeroporto esperando o pouso, mas o piloto não conseguiu chegar a tempo, aterrissando forçadamente em uma área rural, declarou Fernandes.
Conforme informou o diretor da AMUSEP, o aeroporto opera normalmente, sendo usado inclusive para emergências clínicas. Fernandes afirma categoricamente: “não houve em nenhum momento a negativa de pouso, sendo que o próprio piloto posteriormente escreveu sobre o caso, dizendo que ao contrário da informação dada, ele teve todo suporte”. Para Fernandes, tudo não passou de um mal entendido.
Corpo de Bombeiros
No dia 19 (sábado), Não há registro no comando do Corpo de Bombeiros sobre a solicitação de atendimento no aeroporto de Cornélio Procópio realizada pela torre de comadondo de tráfego aéreo de Londrina, como afirmou Fernandes.
Versão do piloto
A redação do Anuncifácil entrou em contato com o piloto Eduardo Guimarães Cerqueira, em Belo Horizonte (MG), que nos contou que durante o voo de instrução no sábado (19), a aeronave arremeteu no aeroporto de Londrina, ou seja, pousou e decolou rapidamente, logo após retornou para escola de aviação em Itápolis (SP) e não era inteção sobrevoar a região de Cornélio Procópio.
Dez minutos após sair de Londrina, a aeronave acusou queda de pressão no óleo do motor e este começou a trepidar, imediatamente Cerqueira que estava em contato constante com a torre londrinense, informou o problema. Sabendo que o aeroporto mais próximo era de Cornélio Procópio e que e este não possui estrutura de rádio ou torre, o pilotou procurou aeroporto mais adequado para aterrissar, mas de repente a hélice da aeronave travou, obrigando-o a escolher de forma rápida uma área emergêncial para pouso e o local selecionado foi ao sítio às margens do Rio Congonhas, no qual era a melhor opção no momento, declarou o piloto mineiro.
Fazendo uma aterrisagem perfeita, sem danificar a aeronave, piloto e aprendiz foram socorridos pelo dono da fazenda sem maiores problemas.
O piloto disse que não deu nenhuma entrevista após o incidente, como também não comentou sobre qualquer tipo de negativa de aterrisagem por parte do aeroporto local com alguém.
Cerqueira passou a noite em Cornélio Procópio com uma equipe de investigação da aeronáutica. No dia seguinte, ao verificarem a aeronave, foi constatado o travamento do motor que segundo o piloto, se compararmos com um carro, este fundiu. Mas todo o caso ainda deverá ser investigado.
Portanto, Eduardo Guimarães Cerqueira confirmou que não houve pedido negado por parte do aeroporto de Cornélio Procópio, muito menos de Londrina.
O incidente deixou em evidência que pilotos estão a par da inexistência de apoio logístico no aeroporto municipal e evitam aterrisagens na cidade de Cornélio Procópio, procurando alternativas, como também a falta de estrutura para pousos de emergências no município.
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