O governador caracterizou a superlotação das delegacias como vergonhoso e inaceitável e descartou a construção de um presídio como solução. “Muitas delegacias estão superlotadas; parte delas com 10 vezes mais que a sua capacidade. Já estamos trabalhando e investindo nesta área. Transferimos em meu governo seis mil detentos de delegacias para as unidades prisionais em dois anos de mandato. Agora a meta é conseguirmos fazer o mesmo nas delegacias da região”, declarou.
A questão da construção de um presídio no Norte Pioneiro veio à tona após uma série de fugas, rebeliões e atentados ligados a tensão gerada com a superlotação nas cadeias. Desde o início do ano, foram registradas três fugas em três cidades da região. Cerca de 500 presos estão alojados em 12 cadeias, nas quais a capacidade não ultrapassa 200 vagas, situação avaliada como insustentável pelas autoridades de segurança.
Richa disse que a estratégia de seu governo é acompanhar o programa de investimentos feito pelo Ministério da Justiça, que fará a ampliação e reforma de quatorze unidades prisionais no estado. “Com estes investimentos iremos zerar as carceragens das nossas delegacias. Além disso, pretendemos readequar o sistema carcerário oferecendo trabalho a estes presos, para contribuir para a redução de sua pena para sua reinserção na sociedade”, afirmou.
Richa citou outros investimentos feitos no setor de segurança como a contratação de três mil policiais e o concurso para mais de 5,4 mil policiais civis e militares, além da entrega de 14 viaturas novas para a Polícia Militar e duas para Polícia Civil, destinadas para reforçar a segurança de Cambará, Carlópolis, Conselheiro Mairinck, Ibaiti, Jacarezinho, Joaquim Távora, Pinhalão, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé, Santo Antonio da Platina, Siqueira Campos, Tomazina e Wenceslau Braz.
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