quinta-feira, 23 de maio de 2013

MP flagra leite 'batizado' vindo para o Paraná

O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou na manhã de quarta-feira (22) a Operação Leite Compen$ado II, que investiga um esquema criminoso de adulteração do leite in natura com adição de água e ureia, contendo formol.
Foram cumpridos seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão nos municípios de Rondinha, Boa Vista do Buricá e Horizontina.
Segundo o MP, cerca de 113 mil litros de leite batizado eram transportados para a Confepar até o Paraná.
De acordo com Mauro Rochenback, desde fevereiro deste ano a empresa estava ciente de que o leite cru recebido dos postos de resfriamento no RS nos quais houve detecção de formol não deveria ser utilizado na produção de leite UHT e pasteurizado. No entanto, ainda não é possível atestar se a medida foi cumprida. "Quem deve responder isso é a empresa", observou o Promotor.
Em nota enviada à imprensa no final da tarde, a Confepar disse que repudia "ações fraudulentas, como as citadas nas investigações do Ministério Público" e garantiu que "sempre cumpriu com rigor seus procedimentos e controles internos de qualidade, dentro dos padrões da legislação vigente."
"O leite apreendido no Rio Grande do Sul, na operação Leite Compensado, continua sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura e nunca foi destinado para nossa unidade industrial de Londrina", declarou a empresa.
"A cooperativa esclarece que a Coopleite - Cooperativa Central de Captação de Leite, afiliada da Confepar e responsável pela captação de leite, no Rio Grande do Sul, recebeu o memorando do Ministério da Agricultura e, de imediato, intensificou as análises e controles do produto recebido com processos ainda mais criteriosos, que não apontaram nenhum problema ou irregularidade", acrescentou a Confepar. (Redação Bonde)


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