terça-feira, 13 de agosto de 2013

Piloto paranaense da esquadrilha da fumaça morre em acidente aéreo

O capitão aviador João Igor Silva Pivovar de Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná, morreu em um acidente com o avião da Academia da Força Aérea (AFA) na manhã de segunda-feira (12), próximo a Pirassununga (SP).
Pivovar estava a bordo de um avião da Esquadrilha da Fumaça, onde atuava como piloto desde 2012. O capitão, de 32 anos, era natural de Jaguariaíva e ingressou na Força Aérea Brasileira em 1998. Nos últimos meses, ele viajou para se apresentar em vários estados do país.
O velório deve ocorrer na Capela Mortuária Bom Jesus da Pedra Fria. Contudo, o local pode ser alterado pela família. Ainda não há confirmação sobre o horário e o local do sepultamento.
Em nota, o Comando da Aeronáutica lamentou o acidente e informou que as investigações para apurar o que aconteceu já começaram. A prefeitura de Jaguariaiva decretou luto oficial de três dias na cidade. A família preferiu não se pronunciar.
O acidente aconteceu às 9h da manhã dentro da área da AFA, durante um treinamento para pilotar um novo modelo de avião, o A29, que é usado para patrulhamento de fronteiras e substituiu os antigos Tucanos T-27. Pivovar e o outro oficial conseguiram realizar a ejeção da aeronave, mas estavam muito próximos do chão e acabaram morrendo com a queda.
O último acidente com a Esquadrilha da Fumaça foi em abril de 2010 quando um avião caiu durante uma exibição em Lages (SC). Na ocasião, o piloto de 33 anos também morreu. Durante uma manobra, feita em comemoração aos 68 anos do Aeroclube de Lages, a aeronave T-27 bateu no solo. O avião caiu na beira da pista do Aeroporto Federal da cidade, bem perto das pessoas e de residências.
Em maio a esquadrilha completou 62 anos. A história começou no Rio de Janeiro. Instrutores de voo da escola de aeronáutica decidiram treinar acrobacias em grupo nas horas de folga. A primeira exibição para o público foi em 14 de maio de 1952. Três anos mais tarde, a Esquadrilha  ganhou os próprios aviões.
O modelo escolhido foi o norte-americano T6. A esquadrilha foi reconhecida como unidade da FAB em 1963. Treze anos depois foi desativada e só voltou em 1983. Em seguida recebeu o Tucano T-27, fabricado no país, e em 2002, a troca de cores deixou os tucanos ainda mais brasileiros. (Redação G1 Paraná)



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