quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PM é preso por porte ilegal de arma e por consumo de drogas

Um policial militar de Curitiba foi preso em Palmeira, na região dos Campos Gerais do Paraná, na madrugada de terça-feira (29) por porte ilegal de armas e por consumo pessoal de drogas, segundo a Polícia Civil. O PM estava em férias e foi escoltado até o 1º Batalhão da Polícia Militar, em Ponta Grossa. Ele deve ser removido para Curitiba ainda nesta tarde.

Segundo a escrivã Selma Regina Czelusniak, a desconfiança começou a partir de outra situação ocorrida no município. Na noite de segunda-feira (28), uma equipe da PM localizou um carro suspeito parado próximo a uma agência bancária. "Este mesmo banco sofreu uma tentativa de assalto na semana passada, mas que foi evitado pelos policiais", explica.

Por este motivo, os policiais abordaram o veículo suspeito, onde estavam dois homens e uma mulher. Segundo a escrivã, a moça foi liberada e os homens foram levados para a delegacia para verificar a documentação. "Tanto o carro como os ocupantes estavam com a documentação em dia. Um deles possui antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo, mas já tinha cumprido as penas", afirma. Enquanto isso, a mulher ligou para um policial militar de Curitiba para pedir ajuda, caso fosse necessário.

De acordo com Selma, este policial militar se deslocou até Palmeira, pegou a moça em uma rua da cidade e seguiram para a delegacia. Chegando ao local, eles foram abordados pela polícia. "O rapaz se identificou dizendo que era PM, apresentou a arma fornecida pela corporação e os objetos de posse de um policial militar. Nisso, ele acabou dizendo que havia uma bolsa preta com outros objetos dentro do carro", revela.

Na bolsa, a equipe encontrou um revólver calibre 38 e uma pistola Taurus, ambas com a numeração raspada, munição para pistola, menos de um grama de cocaína, 20 gramas de maconha, um dichavador de maconha, uma chave mixa, cinco aparelhos celulares, um gorro e cerca de oito quilos de moedas de vários valores.

Segundo a escrivã, além dos processos criminais, o PM vai responder por um processo disciplinar dentro da corporação. "Apesar da quantidade mínima de droga encontrada, posteriormente, o Ministério Público pode entender o caso como tráfico de drogas, já que ele estava portando uma grande quantidade em moedas e por ter relação com aquelas pessoas abordadas primeiramente, já que uma delas possui antecedentes criminais", explica. (Redação G1 Paraná)

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