Condutor contesta motociclista que teria dito que ele se evadiu de acidente na Av. Dom Pedro I

Segundo Alexandre, o filho do condutor da VW/Parati que teria se envolvido em um acidente com um motociclista na tarde de quarta feira (20), nas proximidades do Terminal Rodoviário de Cornélio Procópio, a versão da vítima não esta correta.

Na matéria postada no Anuncifácil, a vítima, de nome Thiago, 27, relatou dentro da ambulância a caminho do hospital, segundo os socorristas, que ele trafegava pela Avenida Dom Pedro I quando foi abalroado pela Parati e o motorista se evadiu do local sem prestar socorro.

Contudo, Alexandre apontou para as fotos tiradas no local, que mostram o condutor do automóvel, o Sr. Arnaldo ao lado dos socorristas. Ele está de calça azul e camiseta branca. Em outra imagem pode se ver a Parati ao fundo, estacionada na área do acidente, levando a crer que o motociclista realmente se enganou, talvez pela queda que o deixou possivelmente desorientado.

Alexandre afirma ainda, que o motociclista caiu sozinho ao deslizar nas pedras soltas ao passar por uma curva e o carro nem chegou a tocá-lo, visto que não há nenhuma marca na Parati e como a moto foi retirada do local indevidamente, não há como Thiago provar o contrário.

Diante do fato, fica evidente que o Sr. Arnaldo não se envolveu no acidente, muito menos se evadiu e mesmo não tendo provocado a queda do motociclista,  permaneceu no local até a vítima ser encaminhada ao hospital.

Antes de um julgamento precipitado contra a redação do site Anuncifácil, salientamos que em ocorrências de acidentes ou mesmo as policiais, colhemos primeiramente informações com as pessoas que estão envolvidas diretamente com a situação, ou seja, socorristas e policiais. Por outro lado, sempre procuramos ouvir testemunhas, mas neste caso em particular, ninguém se manifestou no momento que registrávamos o acidente, ficando a versão dita pelo pessoal do SIATE, baseada no relato da vítima, como a matéria que seria postada e em momento algum acusamos o motorista.

Isentamos também os socorristas de qualquer culpa. O SIATE não têm a obrigação de levantar dados sobre o ocorrido, o foco principal é a vítima. Eles somente têm a gentileza de nos repassar relatos dos pacientes durante o atendimento ou transporte até o hospital quando é possível, o que nos possibilita levar aos leitores informações mais detalhadas sobre o fato.