Diante do fato, os PMs cercaram a casa e durante buscas encontraram o infrator escondido em um banheiro. A arma não foi encontrado, mas o jovem foi apreendido e ao ser levado para viatura policial, populares se aproximaram no intuito de linchá-lo, conforme relatou o SD Córdova.
O jovem já possui um longo histórico policial, com brigas no local onde estuda, ameaça, tráfico de drogas, furtos e manifestações hostis conta os moradores do distrito, relatou Córdova.
De acordo com Mariza, a população não entende que seu filho tem grave problemas psicológicos, o que o revolta ainda mais e afeta diretamente a sua família. Ela tem conhecimento que ele usa maconha e negou que ele esteja envolvido no tráfico de drogas e outros crimes.
Mariza disse que filho é um jovem amoroso e deseja voltar a estudar, mas não é aceito no colégio pelo corpo docente que tem medo dele. Ela acusou os moradores do Distrito do Congonhas de agredir seu filho e duvidou que ele estivesse armado, afirmando que os membros da comunidade falam demais e ela lamenta não estar presente no local no momento para provar que o filho não portava arma alguma.
Mariza pede ajuda para internar o rapaz e espera que a Secretaria de Saúde de Cornélio Procópio encaminhe o jovem para tratamento o mais rápido possível.
Por outro lado, revoltados, os moradores do distrito se manifestaram contra o acusado, uma senhora, de nome Izabel, mãe de uma criança de quatro anos de idade, relatou que enquanto caminhava com sua filha pela rua, foi abordada pelo menor, que mostrou a arma, a engatilhou e deu um tiro para o alto.
Populares não souberam precisar quantos disparos o rapaz efetuou, uns falaram em três, outros afirmaram ter ouvido cerca de dez. Muitos acusaram o adolescente de intimidações e ameaças, inclusive sobre a diretora da escola local, que não quer mais trabalhar no distrito, além das crianças que frequentam a escola.
Os moradores do distrito aproveitaram a presença da equipe do Anuncifácil para solicitar ao prefeito Fred Alves à presença da Polícia Militar em tempo integral, pois devido a esta situação insuportável e outras, algo radical vai ocorrer na comunidade, as famílias não aguentam mais o rapaz que se diz o dono do lugar e como não há policia, é ele quem manda, se aproveitando em ser menor de idade.
Pedindo Justiça, os moradores do Congonhas afirmaram que se as autoridades não encaminharem o jovem para a internação, certamente um pai de família preocupado com seus filhos dará cabo do rapaz e certamente contará com o apoio da população, por isso exigem a presença constante da PM que perde muito tempo ao se deslocar de Cornélio Procópio para o distrito para atender ocorrências.
O rapaz foi entregue aos cuidados da autoridade policial civil de plantão, com a ressalva que se ele fosse liberado e voltasse ao distrito, certamente algo de ruim aconteceria com ele devido a revolta dos moradores que pediam providências na porta da delegacia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário