segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Irmão de ex-prefeito de Ribeirão do Pinhal é preso em operação da Polícia Civil

Uma Operação da Polícia Civil de Ribeirão do Pinhal realizada na manhã de sexta-feira (29), batizada de “Black Friday”, resultou na prisão de Claudinei da Silva, 32, e Iraci Ribeiro Lataliza, 47, irmão do ex-prefeito de Ribeirão do Pinhal, Moacir Lataliza.

Ambos são acusados de participação de um assalto ocorrido no Auto Posto Anaviar, localizado no centro de Ribeirão do Pinhal (56 Km de Cornélio Procópio), na madrugada de domingo, dia 24.

Na ocasião, Claudinei - que é vigilante do Auto Posto - alegou ter sido rendido por três assaltantes armados que o obrigaram a entregar cerca de R$ 11 mil em dinheiro e cheques.

As investigações realizadas pelo delegado Tristão Antônio Borborema de Carvalho e sua equipe resultaram na apreensão de parte dos cheques em poder de uma terceira pessoa que teria recebido de Lataliza pela venda de um veículo GM Corsa.

Os investigadores Jamil e Carlos Venâncio obtiveram imagens de uma câmera que identificou um veículo GM Monza, de cor escura, como usado pelos assaltantes no crime. Também notaram o comportamento passivo do vigilante Claudinei que teria ficado à vontade durante o assalto, inclusive indicando com sinais o local onde estava o dinheiro aos assaltantes. Por diversas vezes, Silva poderia ter fugido dos marginais, que o deixaram por determinado período sem vigilância.

Uma testemunha foi ouvida pela polícia e disse ter ouvido Lataliza conversar com Silva, falando sobre os usos dos cheques tomados no assalto.

Na manhã de sexta-feira (29), o delegado reuniu a equipe e cumpriu mandados de busca e apreensão. Na residência de Lataliza, os civis apreenderam um veículo Monza com mesmas características e detalhes do carro usado no assalto. Segundo a polícia, havia na agenda do celular, ligações de Lataliza com telefones celulares habilitados em Sorocaba. A polícia investiga a hipótese dos assaltantes serem de outras cidades, combinados com a dupla.

Silva e Lataliza estão com a prisão temporária decretada pela Justiça e a polícia acredita que em dez dias o inquérito será encerrado. O delegado irá ao final pedir a prisão preventiva dos suspeitos. (Redação TANOSITE)

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