quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Menina cega de 9 anos é estuprada por colega de 14 dentro do banheiro de escola

Uma aluna de 9 anos do Instituto Paranaense de Cegos (IPC), no bairro Batel, em Curitiba, foi abusada sexualmente por um colega de 14 anos. A violência aconteceu dentro do banheiro do Instituto. O diretor chamou a mãe da garota logo após descobrir o que tinha acontecido. Exames no Hospital Pequeno Príncipe confirmaram o abuso.

A mãe foi chamada para ir ao IPC. Ela contou que a notícia foi dada pelo diretor. “Eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa com meu outro filho, que é bagunceiro. Mas aí ele me contou, com calma, que esse garoto puxou minha filha pela blusa para dentro do banheiro. Ela não queria ir, mas ele empurrou minha menina”, contou. Ainda, segundo a mãe, não houve penetração. “Ele ficou se esfregando nela, a calça, a blusa dela estão todas sujas. Ele prendeu o braço dela para trás”, descreveu.

A garota  foi encaminhada ao Hospital Pequeno Príncipe. Exames comprovaram que houve o abuso, mas o ato não foi consumado. A garota e o adolescente têm deficiência visual e estudam no IPC em período integral. A mãe da aluna disse que quer justiça. “Eu não posso fazer justiça com as próprias mãos, então, espero que alguma coisa seja feita. Eu crio meus filhos com muita luta e isso não vai ficar assim”, finalizou.

O diretor do IPC, Enio Rodrigues da Rosa confirmou que ocorreu o abuso e que os cuidadores logo notaram a ausência dos dois alunos. “Eles foram até o banheiro e viram que estava trancado. A partir dali já identificaram que estava acontecendo algo incomum. O garoto saiu correndo e ainda não deu sua versão dos fatos. A gente espera que hoje ele venha para escola. A garota imediatamente foi conversar com a psicóloga. Conversamos com os pais dos dois alunos e estamos encontrando a melhor maneira para lidar com essa situação”, explicou.

O IPC informou que tomará todas providências para o caso. ”Vamos acompanhar esse caso, com certeza. Agora a nossa preocupação é quanto a exposição das crianças. Faremos um bom trabalho e isso não pode ser afetado”, finaliza o diretor. (Redação Banda B)

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