quarta-feira, 16 de abril de 2014

Mulher é arrastada 800 metros por automóvel após briga de trânsito

A mulher arrastada cerca de 800 metros por um carro deve iniciar uma bateria de procedimentos cirúrgicos no final da tarde de terça-feira (15). Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Regional do Alto Vale, em Rio do Sul, ainda não foi agendado horário para a primeira operação.

Maristela Stringhini, de 40 anos, foi arrastada por um carro na madrugada de domingo (13), em Rio do Sul. Segundo o marido, Wolni José Amorim, que mora com a mulher em Lages, na Serra catarinense, o carro bateu na motocicleta em que eles estavam após um desentendimento no trânsito. O suspeito tem outra versão, mas a delegada Karla Bastos Miguel afirma que “não é possível tratar o que houve como apenas um acidente de trânsito”. Com base nas informações levantadas até o momento, ela pretende indiciar o motorista de 21 anos por tentativa de homicídio.

 “Os médicos estavam esperando dar 48 horas para ver qual parte da pele está se recuperando e o que precisa ser removido. A preocupação dos médicos é com infecção e, por isso, eles querem fechar aquela parte logo”, comenta Correia. Conforme o hospital, o estado clínico da paciente é estável. Ela está internada em uma área isolada e recebe visitas restritas para evitar o risco de infecções.

Um taxista que presenciou o arrastamento conta que o rapaz só parou depois dele o seguir e gritar para parar. A mulher foi encontrada embaixo do veículo, com várias queimaduras na parte frontal, os seios dilacerados e o capacete com a parte de cima decepada.

A delegada aguarda os resultados da perícia feita no local e as câmeras de monitoramento solicitadas para dar prosseguimento às investigações. Esta semana ela está ouvindo testemunhas e já conversou com a vítima internada, além do noivo dela e do jovem que dirigia o carro.

O advogado do motorista afirma que aguarda os resultados da perícia e as imagens gravadas pelas câmeras de monitoramento instaladas na rua onde ocorreu o acidente. Além disso, ele afirma estar acompanhando todos os depoimentos prestados e questiona as informações relatadas pelo noivo e taxista. “Espero os resultados da perícia para entender como a colisão aconteceu do lado esquerdo e o taxista disse que ela estava no lado direito. E como ela ficou entre o pneu e paralamas se há um espaço menor do que uma pessoa”, pontua. (Redação G1)

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