
Paulo Fonseca,presidente da APP/Sindicato Núcleo de Cambará,informou que os grevistas ficarão na frente dos estabelecimentos de ensino tentando persuadir os colegas a aderirem à manifestação, só que os profissionais não podem ser impedidos de entrar e trabalhar normalmente.
Em algumas escolas, como a Santa Terezinha, a adesão deve ser mínima, enquanto em outras pode haver paralisação integral.
De acordo com a presidente da APP-Sindicato do Paraná, Marlei Fernandes, os comandos de greve estão organizados em todas as regiões do Paraná e cartas de aviso aos pais avisando sobre a paralisação teriam sido enviadas, mas no Norte Pioneiro isso não aconteceu.
A categoria quer enquadramento de aposentados,pagamento de avanços,33% de hora-atividade,entre outros.
De acordo com a APP-Sindicato, a greve atingirá as 2.149 escolas estaduais, 72 mil professores e 23 mil funcionários. Os educadores reivindicam também a implantação do Piso Nacional para o professor; e o reajuste no mesmo índice do Piso Regional (7,34%) para os funcionários das escolas.
Os Núcleos Regionais de Educação (NRE) de Ibaiti, Wenceslau Braz e Jacarezinho recomendam que os pais procurem a direção da escola dos seus filhos para saber se os professores da unidade aderiram ou não ao movimento. A greve não é uma unanimidade entre os servidores. Cada diretor e equipe pedagógica estão se organizando para que os alunos sejam atendidos da melhor maneira possível.
Em nota à Imprensa, a Secretaria de Estado da Educação informou que em um ano aumentou de 4 para 6 aulas por semana o tempo para o planejamento das atividades, o que representa 30% do tempo na escola.
De acordo com o governo estadual, novos aumentos deverão ser dados a partir do próximo ano letivo, quando novos professores devem iniciar as atividades. A secretaria informou ainda que as pautas da greve já existem há algum tempo e que vêm sendo honradas pelo governo.
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