De acordo com a agente Juliana da Secretaria de Justiça do Paraná (SEJUS), depois de uma revista nas celas da Cadeia Pública de Cornélio Procópio (CPPROC), na terça feira (29), onde foram encontrados vários objetos ilícitos, inclusive uma faca, o órgão que administra o mini presídio impôs algumas regras aos presos para manter a segurança do local, os quais deveriam entregar de imediato todos os materiais que eles escondiam.
Com a recusa, foram suspensos por 15 dias os banhos de sol, vistas e recebimento de roupas, produtos de higiene e alimentos por parte das famílias, o que deixou os detentos revoltados.Diante da imposição, os presos iniciaram uma greve de fome, mesmo com o SEJUS mantendo a alimentação todos os dias, porém eles se recusam a se alimentarem.
Na manhã de quinta feira (1), familiares que foram até Cadeia Pública foram avisados que não poderiam entrar. Muitos entenderam e voltaram para casa, mas no início da tarde, um pequeno grupo que se dirigiu ao mini presídio iniciou um tumulto.
Algumas pessoas mais afoitas colocaram fogo no matagal que circunda, mas o incêndio não propagou, causando apenas uma intensa fumaça.
Agentes do presídio obtiveram êxito em entrar em acordo com os manifestantes que aceitaram a imposição do SEJUS. A entrada de alimentos, roupas e outros produtos foi liberada, porém caso os presos e os familiares não mantiverem um bom comportamento durante os próximos dias, as suspensões continuarão, informou a agente Juliana. (com informações e imagens do repórter Bruno Izidoro)
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